A Macron e Scholz, Putin não indicou que pretenda encerrar a guerra na Ucrânia

A conversa telefônica do presidente da França, Emmanuel Macron, com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, neste sábado, 12 foi "muito franca e também difícil", informou o gabinete do líder francês.

Segundo as autoridades francesas, o líder russo não deu nenhuma indicação durante a ligação, que durou mais de uma hora, de que pretende parar os combates na Ucrânia.

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Os líderes europeus estão trabalhando no que descrevem como um novo conjunto punitivo de sanções econômicas "maciças" contra Moscou, na esperança de fazer Putin mudar de ideia.

Olaf Scholz e Emmanuel Macron, conversaram com o presidente russo, pedindo que ele concorde com um "cessar-fogo imediato na Ucrânia". O escritório de Scholz disse que a ligação de 75 minutos faz parte dos "esforços internacionais em andamento para acabar com a guerra na Ucrânia". Disse, ainda, que os líderes da Alemanha e da França pediram a Putin que inicie o processo de encontrar uma solução diplomática para o conflito.

Separadamente, Scholz conversou no início do sábado com o presidente Volodymyr Zelenskyy para obter sua avaliação da situação atual na Ucrânia.

Enquanto esforços diplomáticos são feitos, autoridades internacionais também buscam meios de garantir apoio humanitário aos ucranianos. O coordenador de crise da ONU para a Ucrânia, Amin Awad, disse que o órgão está buscando um acordo com ambos os lados do conflito para estabelecer corredores para a entrega de ajuda.

Segundo ele, progresso está sendo feito nos corredores e no cessar-fogo, mas Awad expressou frustração com a resistência em implementá-los rapidamente.

Awad disse que as necessidades humanitárias mais urgentes estão em Mariupol, uma cidade sitiada no extremo leste da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia, que seria uma das mais difíceis para os comboios de ajuda chegarem. Várias tentativas de estabelecer rotas de evacuação de Mariupol já falharam. Fonte: Associated Press.

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