ONU se oferece para mediar na Líbia e facilitar as eleições

A representante da ONU na Líbia propôs, nesta sexta-feira (4), a mediação entre facções rivais para facilitar a realização de eleições, adiadas em dezembro, em um país dividido em dois governos.

A americana Stephanie Williams, conselheira especial para a Líbia do secretário-geral da ONU, propôs a criação de um comitê com representantes das duas administrações rivais: a Câmara dos Deputados em Tobruk (leste) e o Alto Conselho de Estado em Tripoli (oeste, que funciona como o Senado).

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"Ontem enviei cartas aos líderes da Câmara dos Deputados e do Alto Conselho de Estado convidando-os a nomear seis delegados cada um para formar um comitê misto para desenvolver uma estrutura constitucional consensual", disse Williams no Twitter.

Este "quadro constitucional" terá de regular as futuras "eleições presidenciais e legislativas" que a ONU pretende que sejam realizadas "o mais rapidamente possível", depois de terem sido adiadas em dezembro, explicou Williams nas cartas, que tornou públicas.

A Líbia não tem Constituição desde que Muammar Gaddafi a aboliu quando chegou ao poder em 1969. Desde a queda do regime de Gaddafi em 2011, o país é governado por uma "declaração constitucional" à espera de uma nova lei fundamental.

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