EUA condena ataque à central nuclear e defende pressionar Rússia 'até que termine' a guerra na Ucrânia

Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) devem manter a pressão atual sobre a Rússia e seu presidente, Vladimir Putin, até que a guerra na Ucrânia termine, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, nesta sexta-feira (4).

"Infelizmente, tragicamente, horrivelmente, pode ser que isso não acabe rápido. Temos que sustentar [sanções] até que a guerra termine", disse ele em um comunicado na sede da Comissão Europeia em Bruxelas.

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Blinken disse que Rússia e Putin violaram princípios básicos, observando que "se permitirmos que esses princípios sejam violados impunemente, estaremos abrindo uma caixa de Pandora em todos os cantos do mundo".

A UE já adotou pesadas sanções financeiras contra funcionários e bancos russos e autorizou a concessão de Proteção Temporária a cidadãos ucranianos ou residentes deste país que entrem no espaço europeu fugindo do conflito de guerra.

Fontes europeias estimam que cerca de um milhão de deslocados já entraram no território da UE fugindo da guerra na Ucrânia.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, condenou nesta sexta-feira numa reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU o ataque "incrivelmente imprudente" à central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia na madrugada passada que colocou toda a Europa em risco.

O ataque russo contra a maior central nuclear da Europa foi "incrivelmente imprudente e perigoso e ameaçou a segurança dos cidadãos na Rússia, Ucrânia e Europa", disse a embaixadora americana, que lembrou que as instalações nucleares "não devem fazer parte deste conflito".

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