Presidente da Ucrânia agradece 'resposta unificada' da UE à invasão da Rússia

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky participou nesta terça-feira, 1º de março, de forma virtual de uma sessão do Parlamento Europeu que teve como foco a crise no país dele, atacado militarmente pela Rússia. Zelensky agradeceu a "resposta unificada" da União Europeia à invasão russa e disse que ele está lutando para ser "membro igual" da Europa.

Anteriormente, o líder ucraniano realizou pedido formal de adesão ao bloco, o que Moscou rejeita.

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"Provem realmente que vocês estão conosco", pediu a autoridade ucraniana, argumentando que a UE "será muito mais forte" com a eventual presença de seu país.

Presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola disse que será levado "muito em conta" o pedido de adesão ucraniano. Ela também defendeu mais investimentos em defesa no bloco. "A Europa precisa ter uma união de defesa e segurança de fato", argumentou.

Roberta Metsola também voltou a defender que a UE deve reduzir sua dependência da Rússia no setor de energia.

'Terrorismo geopolítico, puro e simples'

Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel afirmou também nesta terça-feira que a Rússia comete "terrorismo geopolítico, puro e simples", com sua ação militar na Ucrânia. Durante a sessão no Parlamento Europeu para discutir essa crise, ele disse que a Rússia precisa "parar a guerra e voltar para casa", após o presidente Vladimir Putin lançar uma "guerra brutal na Ucrânia, sem justificativa".

Michel disse que a UE tem imposto "pressão máxima" sobre a Rússia e seus líderes, com sanções "massivas e sem precedentes". Ele também lembrou que o bloco agiu em conjunto com outros parceiros para restringir o acesso da Rússia a suas reservas internacionais.

Segundo Michel, a UE continuará a apoiar a Ucrânia. Ele lembrou que haverá uma conferência internacional de doadores.

A autoridade notou que as sanções representam um custo para o bloco, mas disse que é "um preço a pagar" no contexto atual. Michel argumentou que não apenas a Ucrânia está sob ataque, mas também a "lei internacional, a democracia e a dignidade".

Sobre a possibilidade de entrada da Ucrânia na UE, porém, Michel disse que "se trata de um tema complicado". Nesta semana, ele já havia comentado que há divisões no bloco sobre o tema.

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