Ex-tenista ucraniano está disposto a "usar arma de fogo" para defender seu país

O ex-tenista ucraniano Sergiy Stakhovski, de 36 anos, ingressou nas Forças Armadas para defender seu país contra a invasão russa, embora tenha confessado à BBC nesta terça-feira que espera "não ter que usar uma arma de fogo".

"Sei como usar uma arma de fogo. Se for preciso, usarei. Mas espero não precisar usar uma arma de fogo", disse ele à Radio 4, que pertence ao grupo público britânico.

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Especialmente conhecido por ter derrotado Roger Federer em Wimbledon em 2013, na 2ª rodada, Stakhovski encerrou a carreira nas quadras após o último Aberto da Austrália, em janeiro, e voltou a Kiev para participar da defesa de seu país junto com inúmeras outras personalidades do esporte.

Para isso ele teve que deixar para trás, na Hungria, sua esposa e filhos.

"Sei que é muito difícil para minha esposa, meus filhos não sabem que estou aqui. Eles não entendem a guerra. São muito jovens", explicou.

O ex-campeão mundial de boxe, Vasiliy Lomachenko, fotografado de uniforme e com uma metralhadora pendurada no ombro, e Oleksandr Usyk, o atual campeão mundial dos pesos pesados da WBA, IBF e WBO, também teriam se comprometido com as forças de defesa da Ucrânia.

O boxeador britânico Tyson Fury, detentor do cinturão do CMB da principal categoria, saudou a decisão de Usyk durante uma entrevista coletiva nesta terça-feira antes de sua luta com o compatriota Dillian Whyte no final de abril.

A lenda do boxe e do esporte ucraniano Vitali Klitschko, atual prefeito de Kiev, também participará dos combates.

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