União Africana está preocupada com o tratamento recebido por africanos que tentam fugir da Ucrânia

A União Africana (UA) se declarou "preocupada" nesta segunda-feira (28) com a forma potencialmente "racista" como os africanos que tentam escapar da Ucrânia estão sendo tratados após a invasão da Rússia.

Os governos dos países africanos tentam ajudar seus cidadãos a fugir da Ucrânia para países vizinhos como a Polônia.

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As acusações de comportamento racista vêm crescendo nas fronteiras da Ucrânia, com vários africanos alegando que foram impedidos de passar ou embarcar em trens e ônibus com destino à fronteira.

O chefe de Estado do Senegal, Macky Sall, atual presidente da UA, e o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, afirmaram estar "particularmente preocupados com as informações relatadas segundo as quais os cidadãos africanos que se encontravam no lado ucraniano da fronteira estavam sendo negados do direito de cruzar a fronteira para chegar a um lugar seguro".

"Todas as pessoas têm o direito de atravessar fronteiras internacionais durante um conflito (...), qualquer que seja sua nacionalidade ou identidade racial", disseram as autoridades em um comunicado, no qual denunciaram que aplicar "um tratamento diferente inaceitável" aos africanos seria "assustador e racista" e "violaria o direito internacional".

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África conflito racismo Rusia refugiados Ucrania UA discriminação Moussa Faki Macky Sall

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