Ativista feminista afegã é libertada pelos afegãos

Uma mulher afegã, que havia desaparecido após participar de um protesto contra os talibãs, foi detida durante várias semanas por dirigentes islamitas do Afeganistão antes de ser libertada nesta sexta-feira (11), informaram uma familiar e uma ativista.

Parwana Ibrahimkhel e outra companheira, Tamana Zaryabi Paryani, tinham desaparecido em 19 de janeiro, dias depois de participarem de uma marcha em Cabul pelo direito das mulheres a trabalhar e estudar.

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Os talibãs negaram mantê-las detidas, mas nesta sexta um familiar próximo a Ibrahimkhel disse à AFP que ela tinha sido libertada após semanas retida pelo movimento fundamentalista.

"Contatei familiares próximos de Parwana. Foi libertada hoje e está bem", confirmou a ativista Hoda Khamosh à AFP, sem revelar quem tinha sido o responsável pela detenção.

O destino de Paryani e de quatro familiares destas mulheres que também desapareceram é desconhecido.

Os talibãs dizem desconhecer seu paradeiro e que estão investigando o caso.

Recentemente, a Missão de Assistência da ONU no Afeganistão denunciou o desaparecimento de outras duas mulheres ativistas: Zahra Mohammadi e Mursal Ayar.

Embora tenham prometido um regime menos brutal ao seu primeiro mandato, entre 1996 e 2001, os talibãs cortaram direitos das mulheres, vetando-as no exercício de vários setores de trabalho e fechando as escolas de ensino médio para as meninas.

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Mulheres Afeganistão direitos

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