Advogado americano volta à prisão por agressão a policial de Hong Kong

Um advogado americano em Hong Kong foi detido novamente nesta terça-feira (8) após a derrota no julgamento de apelação contra uma condenação por agredir um policial, que estava com roupas civis e brigava com outras pessoas.

O ato aconteceu no fim do grande movimento de protestos pró-democracia em 2019.

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Na época, quase 30.000 policiais tinham autorização para usar cassetetes como forma de proteção quando não estavam em serviço.

A defesa do advogado Samuel Phillip Bickett, de 37 anos, alegou que o cliente pensava que estava atuando em uma briga entre passageiros em uma estação de metrô em dezembro de 2019 porque o policial agredido não revelou sua identidade.

Em julho do ano passado, o ex-funcionário do Bank of America foi condenado a quatro meses e meio de prisão, mas foi liberado depois 45 dias para aguardar a resolução do recurso.

A juíza Esther Toh, do Alto Tribunal de Hong Kong, rejeitou o recurso, alegando que os fatos aconteceram "durante o capítulo mais violento da história de Hong Kong" e que a reação da polícia era "completamente natural e apropriada porque estava diante de uma multidão hostil".

O americano insistiu em sua inocência e afirmou que apresentará um novo recurso. "Em uma sociedade com Estado de Direito, os policiais não têm via livre para fazer o que desejam", afirmou.

Bickett disse ainda que o policial fez um uso desproporcional da força contra um jovem no metrô.

As imagens mostram o advogado retirando o cassetete do policial, ajoelhando sobre o peito do agente e o agredindo no rosto.

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EUA HongKong China política

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