Coreia do Norte desenvolveu arsenal nuclear e de mísseis, apesar das sanções, segundo ONU

Desde 2017, o Conselho de Segurança nunca encontrou um consenso sobre a questão da Coreia do Norte

A Coreia do Norte continuou desenvolvendo seu arsenal nuclear e capacidades de mísseis durante um ano, apesar das sanções internacionais impostas a Pyongyang, diz um relatório confidencial da ONU ao qual a AFP teve acesso no sábado.

"Os ciberataques, especialmente sobre os ativos de criptomoedas, continuam sendo uma importante fonte de renda para o governo da Coreia do Norte", diz este documento anual que acaba de ser entregue aos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU.

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"A quantidade de importações ilícitas de petróleo refinado aumentou consideravelmente" há um ano, "mas a um nível muito inferior ao de anos anteriores", afirma também o relatório, elaborado por especialistas da ONU encarregados do monitoramento do embargo de armas e econômico internacional e das sanções contra a Coreia do Norte.

Quanto ao armamento norte-coreano que a comunidade internacional tenta limitar, Pyongyang "continuou mantendo e desenvolvendo seus programas nucleares e de mísseis balísticos em violação das resoluções do Conselho de Segurança", destacam os especialistas.

"Embora não haja informações de testes nucleares ou lançamentos de mísseis intercontinentais, a Coreia do Norte continuou desenvolvendo sua capacidade de produção de material nuclear", acrescentam.

Durante um ano, Pyongyang "demonstrou uma maior capacidade de lançamento rápido, alta mobilidade (inclusive no mar) e uma maior resistência de suas forças de mísseis", destaca o relatório.

Desde 2017, o Conselho de Segurança nunca encontrou um consenso sobre a questão da Coreia do Norte, como comprovado novamente por uma reunião fechada realizada na sexta-feira no Conselho de Segurança e solicitada por Washington para condenar os últimos testes de mísseis da Coreia do Norte.

Para sair do ponto morto, China e Rússia ofereceram um alívio das sanções com finalidades humanitárias, proposta recusada pelo Ocidente. Espera-se que Moscou e Pequim voltem a defender seu caso na segunda-feira durante um debate no Conselho sobre os efeitos prejudiciais das sanções, convocado pela Rússia.

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