ONU: 20 mil refugiados precisam de ajuda urgente no noroeste da Etiópia

Cerca de 20.000 refugiados do Sudão e do Sudão do Sul precisam e ajuda urgente na região de Benishangul Gumuz, no noroeste da Etiópia, depois da destruição e dos saques nos acampamentos em que viviam - informou a ONU nesta sexta-feira (4).

Milhares de pessoas se viram obrigadas a fugir dos combates e se mudaram para os arredores da capital regional, Asosa, relatou o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Boris Cheshirkov, durante o "briefing" regular da ONU em Genebra.

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"Mais de 20.000 refugiados viajaram longas distâncias para chegar a três lugares" perto de Asosa, aonde chegaram "exaustos e precisando de ajuda", afirmou.

As autoridades locais disponibilizaram um terreno com capacidade para receber 20.000 pessoas, no qual o Acnur instalou pontos de abastecimento de água, latrinas e abrigos.

Os combates entre forças federais e grupos armados não identificados em 18 de janeiro perto da cidade do Tongo levaram à destruição e ao saque do acampamento que abrigava 10.300 pessoas, de acordo com o Acnur.

Outro acampamento, Gure Shembola, já havia sido saqueado no final de dezembro, acrescentou o porta-voz.

Segundo ele, ambos os locais continuam totalmente inacessíveis e as equipes humanitárias se viram obrigadas a se retirar.

A região de Benishangul Gumuz, que faz fronteira com o Sudão e com o Sudão do Sul, vive uma situação muito tensa desde o final do ano passado.

Acolhe mais de 70.000 refugiados destes dois países, além de 500.000 etíopes deslocados internos.

vog/apo/mab/mar/tt

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