GB e Rússia coincidem na necessidade de 'solução pacífica' para crise com Ucrânia

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o presidente russo, Vladimir Putin, coincidiram nesta quarta-feira (2) na necessidade de se encontrar uma "solução pacífica" para a crise ucraniana, informou um porta-voz de Downing Street após um telefonema entre os dois líderes.

Johnson e Putin "concordaram (com o fato) de que uma escalada não beneficiava ninguém", afirmou o porta-voz em um comunicado.

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O funcionário acrescentou que o primeiro-ministro advertiu Putin que "qualquer nova incursão russa na Ucrânia" seria um "trágico erro de cálculo".

Os dois líderes acordaram adotar um "espírito de diálogo" sobre as tensões atuais para "encontrar uma solução pacífica", acrescentou o comunicado.

Johnson e Putin também destacaram o diálogo entre seus governos em temas como mudanças climáticas, Afeganistão e o programa nuclear do Irã.

Segundo o governo russo, Putin disse a Johnson que a Otan não demonstrou nenhuma vontade de levar em conta as garantias de segurança exigidas por Moscou para resolver a crise na Ucrânia.

"Observamos a falta de vontade da Otan para responder adequadamente às preocupações bem fundamentadas da Rússia", disse o presidente russo a Johnson durante o telefonema, informou o Kremlin também em nota.

A Rússia é acusada desde o fim de 2021 de concentrar dezenas de milhares de soldados nas fronteiras com a Ucrânia com vistas a uma potencial invasão.

Moscou nega planos de invadir a Ucrânia e exige garantias de segurança, inclusive que a Ucrânia nunca será membro da Otan e que a Aliança Atlântica retire suas tropas para suas posições de 1997.

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