EUA prometem colocar Rússia na defensiva no CS da ONU por tensões na Ucrânia

Os Estados Unidos trabalharam neste domingo (30) para aumentar as pressões diplomáticas e financeiras sobre a Rússia, em meio aos temores de uma invasão da Ucrânia. Washington prometeu colocar Moscou na defensiva no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto congressistas americanos disseram que estavam chegando a um acordo sobre "a mãe de todas as sanções".

A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que o Conselho de Segurança pressionará fortemente a Rússia em uma sessão nesta segunda-feira, 31, para discutir sua concentração de tropas perto do território ucraniano.

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"Nossas vozes estão unidas para pedir aos russos que se expliquem", disse a diplomata em entrevista ao programa This Week, da ABC. "Vamos para a sala preparados para ouvi-los, mas não vamos nos distrair com a propaganda deles."

Qualquer ação formal do Conselho de Segurança é extremamente improvável, dado o poder de veto da Rússia e seus laços com outros membros do conselho, incluindo a China.

No domingo, o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, Bob Menendez, disse que, no caso de um ataque, os parlamentares querem que a Rússia enfrente "a mãe de todas as sanções". Isso inclui ações contra bancos russos que podem prejudicar gravemente a economia russa e aumentar a ajuda aos militares da Ucrânia.

Menendez também levantou a possibilidade de impor algumas punições preventivamente, antes de qualquer invasão. "Existem algumas sanções que realmente podem ocorrer no início, por causa do que a Rússia já fez - ataques cibernéticos à Ucrânia, operações de bandeira falsa, os esforços para minar o governo ucraniano internamente", disse o democrata de Nova Jersey à CNN.

O chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, rejeitou as advertências ocidentais sobre uma invasão da Ucrânia. "Neste momento, eles estão dizendo que a Rússia ameaça a Ucrânia - isso é completamente ridículo", disse ele, segundo a agência de notícias estatal Tass. "Nós não queremos guerra e não precisamos dela." Fonte: Associated Press.

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