Fortes críticas e batalha de procedimentos no Conselho de DH sobre a Síria

O exame da situação síria no Conselho de Direitos Humanos foi o marco de fortes denúncias sobre as graves violações nesta área no país, as quais o governo sírio nega.

"A situação na Síria está, há mais de uma década, marcada por violações dos direitos humanos e do direito internacional humanitário sistemáticas, maciças e constantes", denunciou o embaixador da França junto a organismos da ONU em Genebra, Jérôme Bonnafont.

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"Estas violações inaceitáveis devem cessar e seus autores terão imperativamente que prestar contas", destacou.

Também houve intervenções muito críticas dos contrapartes britânico e americano, e uma muito rígida da Turquia.

A delegação síria, presidida por Bashar Al Jaafari, interrompeu a intervenção do embaixador francês por meio de uma estratégia de procedimento.

Al Jaafari rejeitou qualquer responsabilidade nas violações e considerou que nem a França, nem os Estados Unidos, o Reino Unido, Turquia e Israel podem dar lições nesta área.

"Não podemos ignorar" que "todos estes países estão implicados na ocupação de parte do meu país e, portanto, violam o direito internacional", informou.

A Síria tem o apoio da China, que chamou a "comunidade internacional a respeitar a soberania e a integridade territorial da Síria e respeitar a escolha do povo".

A Rússia, que apoia o regime com uma forte presença militar, denunciou "as ocupações militares ilegais" e as "graves violações" dos direitos humanos nas áreas ocupadas por "grupos terroristas".

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