Polícia britânica reexamina assassinato em 1969 ligado à família Murdoch
A polícia de Londres está examinando novas evidências na investigação do sequestro e assassinato em 1969 de Muriel McKay, que foi confundida com a esposa do magnata da mídia Rupert Murdoch e cujo corpo nunca foi encontrado.
A Scotland Yard anunciou nesta terça-feira que os parentes de McKay divulgaram novos detalhes sobre o caso, incluindo a localização do corpo, segundo o jornal The Times, que pertence ao grupo de Murdoch.
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A polícia "foi contatada em dezembro de 2021 pela família de Muriel McKay em relação às informações que obtiveram sobre seu assassinato", disse à AFP uma porta-voz, afirmando que os investigadores estão agora "examinando todas as evidências".
De acordo com o Times, o desdobramento se dá após revelações do sequestrador condenado Nizamodeen Hosein sobre a localização do corpo de McKay, que se acredita ter sido enterrado em uma fazenda em Hertfordshire, ao norte de Londres.
Nizamodeen Hosein e seu irmão Arthur sequestraram a mulher, então com 55 anos, em 1969, pensando que ela era Anna Murdoch.
Os irmãos seguiram o Rolls-Royce do magnata sem saber que ele o havia emprestado ao seu assistente Alick McKay, marido de Muriel.
De acordo com o jornal, Hosein revelou recentemente à família McKay que Muriel havia morrido de um ataque enquanto assistia a uma reportagem na televisão sobre seu sequestro.
Hosein cumpriu 20 anos de prisão no Reino Unido pelo sequestro e foi posteriormente deportado para Trinidad, enquanto seu irmão Arthur morreu na prisão em 2009.