Ativista antivacina morre por complicações da Covid-19

A mulher testou para Covid-19 em dezembro. Ela apresentou sintomas como fraqueza, exaustão e tosse, mas se recusou a tomar o medicamento utilizado para o tratamento de casos graves da doença

Cirsten Weldon, influenciadora digital antivacina e teórica da conspiração seguidora da Qanon, morreu por complicações da Covid-19. Ela possuía milhares de seguidores em redes sociais de direita dos Estados Unidos, onde publicava vídeos e textos desestimulando a imunização contra a doença. A morte aconteceu na última quinta-feira, 6.

Ela declarou em um de seus vídeos que Anthony Fauci, epidemiologista-chefe dos Estados Unidos, deveria ser enforcado. Em seu discurso, Kirsten dizia que as vacinas matavam e pediam para que as pessoas não as tomassem. “Esses idiotas são tão ingênuos. Eles estão todos se vacinando”, afirmou.

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No dia 28 de dezembro, em seu último vídeo publicado na internet, ela já aparentava estar adoentada e reclamava de fraqueza, exaustão e tosse. Em sua conta no Instagram, ela postou a última foto dela, que se encontrava no hospital deitada em uma cama com uma máscara de oxigênio. "Quase morri de pneumonia bacteriana em um hospital da Califórnia", escreveu.

No Telegram, a mulher afirmou ter testado para Covid-19, mas que havia se recusado a tomar o medicamento remdesivir, utilizado para o tratamento de casos graves da doença. Ela chamou de "remédio do dr. Fauci".

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Covid-19 movimento antivacina qanon teoria da conspiração

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