China confina mais 1 milhão de pessoas após detectar casos de Covid-19

O país redobrou sua vigilância diante da iminência dos Jogos de Inverno, de 4 a 20 de fevereiro

A China confinou mais 1 milhão de habitantes em uma localidade no centro do país, depois de detectar três casos assintomáticos de Covid-19, um mês antes do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim.

Desde o surgimento da epidemia, em dezembro de 2019, as autoridades vêm aplicando a estratégia "covid zero", que consiste em fazer o que for necessário para limitar ao máximo o surgimento de novos casos. Nos últimos meses, porém, houve surtos esporádicos, e o país redobrou sua vigilância diante da iminência dos Jogos de Inverno, de 4 a 20 de fevereiro de 2022.

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A cidade de Yuzhou, localizada na província de Henan, cerca de 800 quilômetros ao sul de Pequim, anunciou na noite de segunda-feira que seus 1,2 milhão de habitantes terão de ficar em casa para limitar a propagação do vírus. Não se especificou quanto tempo vai durar esse confinamento.

Em toda Yuzhou, "barreiras serão colocadas para aplicar estritamente as medidas de prevenção", disse o prefeito em sua conta oficial no Weibo. Sair da cidade será proibido, a menos que se tenha uma autorização.

Nas últimas 24 horas, a China registrou 175 novos casos de Covid-19, dos quais 95 são em Xi'an (norte), onde 13 milhões de habitantes também estão confinados há quase duas semanas. Este é o confinamento mais estrito e importante realizado na China desde Wuhan (centro), no início da pandemia. A cidade foi a primeira do mundo a impor, há dois anos, medidas radicais para impedir a circulação do vírus.

Famosa por seu exército subterrâneo de terracota, Xi'an é o novo epicentro da pandemia no país. Lá, mais de 1.600 casos foram detectados desde 9 de dezembro.

 

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