Bolsonaro chama presidente eleito do Chile de "tal Boric"

Brasil foi o último país da América do Sul a cumprimentar o esquerdista Gabriel Boric, que venceu José Antonio Kast no segundo turno. O chefe do Executivo federal destacou ainda a alta abstenção no Chile — onde o voto não é obrigatório

Pouco depois de o governo emitir nota oficial — com quatro dias de atraso — para cumprimentar o presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), comentou pela primeira vez a vitória do líder de esquerda no país sul-americano. "Praticamente metade da população se absteve ou não foi votar. A outra metade foi votar e deu 55% para o tal do Boric", disse o presidente em transmissão ao vivo nas redes sociais.

De acordo com Bolsonaro, a nota enviada pelo governo somente hoje foi uma determinação sua. "Cheguei de viagem e determinei ao Itamaraty apresentar cumprimentos formais ao presidente eleito do Chile", afirmou o chefe do Executivo, que retornou nessa quarta-feira de férias de seis dias no Guarujá, litoral de São Paulo. O atraso em cumprimentos a presidentes eleitos em países estratégicos é uma prática incomum na diplomacia.

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"Ao reafirmar a solidez dos laços de amizade e cooperação, o governo brasileiro assinala a disposição de trabalhar com as autoridades chilenas no fortalecimento das iniciativas bilaterais e regionais em prol dos objetivos de desenvolvimento econômico, de defesa da liberdade e da democracia e de respeito ao Estado de Direito", afirma a nota do governo.

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BOLSONARO/CHILE/BORIC/VITÓRIA/MENÇÃO

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