Biden chega ao Vaticano para encontro com papa Francisco

É o primeiro encontro entre Joe Biden e o papa Francisco

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou ao Vaticano para seu primeiro encontro com o papa Francisco em seu cargo atual.

 

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A comitiva presidencial com Biden e a primeira-dama, Jill, atravessou a Praça de São Pedro e ingressou no palácio apostólico. Um pequeno grupo de guardas suíços recepcionou os convidados americanos.

Antes de partir, Biden apresentou em Washington um plano "histórico" de bilhões de dólares em gastos com infraestrutura, transição energética e benefícios sociais. O presidente americano esperava chegar a Roma com a votação final do Congresso, mas terá de esperar, em meio às dissidências de seu próprio Partido Democrata.

 

Em Roma, Biden iniciará sua agenda com um encontro com o papa, com quem compartilha posições sobre meio ambiente, pobreza e pandemia, e com quem se reuniu três vezes como vice-presidente do governo Barack Obama. A reunião será na biblioteca particular do Palácio Apostólico, ao meio-dia local (7h no horário de Brasília), na véspera da cúpula de dois dias em Roma com os chefes de Estado e de Governo das 20 maiores economias do mundo, o G20.

 

Na sequência, Biden embarca rumo a Glasgow, no Reino Unido, onde participa da importante COP26, a cúpula sobre o clima promovida pela ONU. De acordo com um comunicado da Casa Branca, o chefe da Igreja Católica e o presidente americano "discutirão como trabalhar juntos em iniciativas baseadas no respeito da dignidade humana fundamental, incluindo a eliminação da pandemia da covid-19, a luta contra o clima e compaixão pelos pobres".

 

Será um encontro "caloroso", antecipou sua porta-voz, Jen Psaki, na quarta-feira. Ela lembrou que o presidente, um católico fervoroso, "encontrou força em sua fé", diante das tragédias de sua vida: a morte acidental de sua primeira esposa e filha e, em seguida, a morte de seu filho Beau de câncer.

 

Biden, que viaja acompanhado de sua segunda mulher, Jill, quase nunca perde a missa dominical, e suas posições sobre alguns assuntos se aproximam mais das do papa argentino do que as de seu antecessor Donald Trump.


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