Empresa recebe 15 milhões de dólares para trazer à vida mamute extinto há 10 mil anos

Trazer de volta o mamute poderia ajudar a equilibrar o ecossistema da tundra ártica, dizem defensores

Uma empresa norte-americana de biociência chamada “Colossal” anunciou nesta segunda-feira, 13, que recebeu o investimento de 15 milhões de dólares (cerca de 78 milhões de reais) para adaptar o DNA de mamute usando parte do código genético do elefante asiático. A intenção é trazer à vida a espécie mamute-lanoso, que está extinta há 10 mil anos.

Atualmente, o elefante asiático é o animal mais próximo do mamute (99,6%). Com a reconstrução a partir do material genético alterado, a nova espécie seria um tipo de animal híbrido, um “elefante-mamute”, e não um clone da espécie original. As informações são do G1.

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O mamute foi um mamífero gigante que habitava em locais gelados e se alimentava de plantas; seu traço mais marcante eram as enormes presas encurvadas, parecidas com as que os elefantes possuem. Esses animais foram extintos devido às alterações climáticas do fim da Era do Gelo.

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De acordo com os fundadores da Colossal, trazer de volta o mamute representaria um grande avanço para a ciência e uma forma de combater as mudanças climáticas.


Mas será que é possível reviver uma espécie extinta?


Os cientistas da empresa afirmam que é possível. O processo é um tipo de inseminação artificial. Os pesquisadores induzem a produção de embriões utilizando células retiradas da pele de elefantes asiáticos e fazem com que essas células voltem até o estágio de célula-tronco (células que podem se transformar em qualquer outra).

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As células do mamute são identificadas a partir da comparação com as tiradas da carcaça de mamutes recuperados no permafrost (camada permanente congelada abaixo da superfície da terra). Após isso, os embriões criados são inseridos em uma barriga de aluguel, ou seja, o útero de uma elefante fêmea, para serem gestados.

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