Biden volta a defender fim de missão no Afeganistão em comunicado oficial

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na noite desta segunda-feira, 30, que a "presença militar de 20 anos no Afeganistão terminou". Em virtude do prazo de 31 de agosto para o encerramento oficial da missão, a Casa Branca emitiu um comunicado nas primeiras horas do dia no fuso horário afegão, no qual destaca que nos últimos 17 dias, "as tropas realizaram o maior transporte aéreo da história dos EUA", ao evacuar mais de 120 mil pessoas.
Biden anunciou que fará um discurso amanhã à tarde sobre a saída do Afeganistão. O comunicado voltou a defender as ações, indicando que foram o que os oficiais recomendavam. "A opinião deles era que encerrar nossa missão militar era a melhor maneira de proteger a vida de nossas tropas e garantir a perspectiva de partida de civis para aqueles que desejam deixar o Afeganistão nas próximas semanas e meses", aponta o documento.
Segundo o presidente, o Taleban assumiu compromissos para passagem segura e o "mundo os exigirá" durante a evacuação. "Isso incluirá diplomacia contínua no Afeganistão e coordenação com parceiros na região para reabrir o aeroporto", permitindo a partida contínua para aqueles que desejam ir e a entrega de assistência humanitária ao povo afegão, diz o documento.
O comunicado pede ainda orações de agradecimento às tropas e diplomatas que cumpriram esta missão em Cabul, e" correram um risco tremendo com resultados tão incomparáveis", à rede de voluntários e veteranos que ajudaram a identificar os que precisavam de evacuação, e a todos que irão dar as boas-vindas "aos nossos aliados afegãos em seus novos lares ao redor do mundo e nos EUA".

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