Hospital fica fora de serviço no norte da Síria após bombardeios mortais
Os tiros que atingiram vários bairros de Afrin (norte) e o hospital Al Shifaa causaram 21 mortes, 17 delas civis, de acordo com um novo balanço do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).O Comitê Internacional de Resgate (IRC) condenou, neste domingo (13), o fogo de artilharia no dia anterior na cidade síria de Afrin, que matou cerca de vinte pessoas e deixou um hospital fora de serviço.
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AssineOs tiros que atingiram vários bairros de Afrin (norte) e o hospital Al Shifaa causaram 21 mortes, 17 delas civis, de acordo com um novo balanço do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Em um balanço anterior, o organismo havia contabilizado 16 mortes.
"O hospital está fora de serviço", lamentou o IRC, uma das ONGs que trabalha neste centro, apresentado como "um dos maiores do norte sírio".
"O ataque destruiu totalmente o pronto-socorro e também a sala de parto" e "a clínica externa está parcialmente destruída", disse a ONG.
Entre as vítimas fatais há "dois funcionários do hospital e dois motoristas de ambulância", acrescentou. "Uma parteira está em estado crítico".
Os disparos de artilharia no sábado vieram dos territórios no norte da província de Aleppo, onde milícias pró-iranianas leais ao regime sírio estão posicionadas, perto de áreas das forças curdas, de acordo com o OSDH.
Em um comunicado, a principal coalizão dominada pelos curdos negou qualquer envolvimento nos eventos.
Localizada na província de Aleppo, a região curda de Afrin foi conquistada em março de 2018 por forças turcas auxiliadas por voluntários sírios.