Vacinação reduz em 95% as mortes por Covid-19 na Itália, indica estudo
A análise demonstrou que a redução é gradual nas duas primeiras semanas e se estabiliza após 35 dias de aplicação da primeira dose
A Itália publicou o primeiro relatório de análise dos efeitos da vacinação contra a Covid-19 nos números de infectados, internados e mortos pela doença no país. O Ministério da Saúde italiano e o Instituto Superior de Saúde (ISS) demonstraram que, após 35 dias da aplicação de ao menos uma dose de qualquer vacina autorizada no país, as mortes por Covid-19 caíram 95%. No mesmo período de tempo, o risco de diagnóstico caiu 80% e o risco de hospitalização, 90%.
O efeito cresce gradualmente a partir do 14º dia da vacinação e se estabiliza no 35º. A Itália está vacinando sua população desde 27 de dezembro de 2020, com quatro vacinas autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, em inglês) e pela Agência Italiana de Medicamentos (Aifa, em inglês): Pfizer/BioNtech, Moderna, AstraZeneca e Janssen (Johnson & Johnson). Com exceção da Janssen, todas as outras vacinas completam o esquema vacinal com duas doses.
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“Esses dados confirmam a eficácia das vacinações e da campanha de vacinação, e a necessidade de atingir rapidamente altas coberturas em toda a população para sair da emergência - graças a esta ferramenta fundamental", comenta Silvio Brusaferro, presidente do ISS, em nota.
O estudo considerou 13,7 milhões de pessoas vacinadas com ao menos uma dose da Pfizer (65% dos estudados), da Moderna (30%) e da AstraZeneca (5%), entre os dias 27 de dezembro de 2020 e 3 de maio de 2021. As reduções foram similares em homens e mulheres, de diferentes faixas etárias. Este é o primeiro de vários estudos que devem ser conduzidos no país, especialmente considerando a eficácia das vacinas para cada nova variante do Sars-Cov-2.
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