Freira de 116 anos, a pessoa mais velha da Europa, se recupera da Covid-19

A francesa é a segunda pessoa mais velha do mundo. Quando a Primeira Guerra Mundial começou, ela tinha 10 anos

Nesta quinta-feira, 11, a francesa Lucile Randon, conhecida como irmã Andrée, tem mais de um motivo para comemorar: além de completar 117 anos, ela está recuperada da Covid-19 após ser contaminada na casa de repouso onde vive. A freira é a pessoa mais velha da Europa e a segunda mais velha do mundo, atrás apenas da japonesa Kane Tanaka, de 118 anos.

A instituição em que vive, na cidade de Toulon, abrigava 88 moradores. Com a pandemia do coronavírus, 81 foram infectados e 10 morreram. Lucile não chegou a ter sintomas graves da doença, mas passou 16 dias isolada em recuperação. Ao portal local Var-Martin, a casa de repouso afirmou que a principal queixa da irmã Andrée no período isolada foi a “solidão”.

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Nascida em 11 de fevereiro de 1904 na cidade de Alès, no sul da França, a freira teve a idade confirmada pelo Grupo de Pesquisas de Gerontologia. Em entrevista no ano passado, ela contou ter sofrido muito durante a Primeira Guerra Mundial, iniciada em 1914, quando completou 10 anos. Dois de seus irmãos foram enviados para o front; os dois voltaram, um gravemente ferido.

Neta de um pastor protestante, ela se converteu ao catolicismo antes dos 30 anos e trabalhou como governanta. Em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, entrou para um convento, onde adotou o nome religioso de irmã Andrée. Nos 28 anos seguintes, trabalhou no Hospital de Vichy tratando de idosos e crianças órfãs.

Atualmente, Lucile é cega e parcialmente surda, mas continua lúcida e dá entrevistas. Após a recuperação da Covid-19, a freira foi autorizada a deixar o quarto e, como primeiro desejo, escolheu ir à missa. O aniversário de 117 anos vai comemorar em casa, degustando sua sobremesa favorita, o omelette norvégienne, um bolo com sorvete coberto com merengue.

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