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Polícia alemã presume que Madeleine McCann esteja morta

Apesar disso, a Polícia Metropolitana Inglesa, que trabalha com a polícia alemã e portuguesa nas investigações, disse que o caso continua sendo uma investigação de "pessoas desaparecidas", pois não possui "evidências definitivas" sobre estado de Madeleine (se está viva ou não)
10:27 | Jun. 04, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

Os promotores alemães que estão investigando o desaparecimento de Madeleine McCann, criança que desapareceu em maio de 2007 e ainda não foi encontrada, presumem que a garota britânica esteja morta. As informações são do UOL e da BBC.

Apesar disso, a Polícia Metropolitana Inglesa, que trabalha com a polícia alemã e portuguesa nas investigações, disse que o caso continua sendo uma investigação de "pessoas desaparecidas", pois não possui "evidências definitivas" sobre estado de Madeleine (se está viva ou não).

Entretanto, os investigadores alemães classificaram o caso como um inquérito de assassinato: "Há razões para supor que existem outras pessoas, além do suspeito, que têm conhecimento concreto do curso do crime e talvez também do local onde o corpo foi deixado", disse a polícia alemã.

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Ainda na última terça, 3, a polícia alemã anunciou que investiga um novo suspeito no desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann.

"Em conexão com o desaparecimento da menina britânica de 3 anos Madeleine Beth McCann, a promotora de Brunswick está investigando um cidadão alemão de 43 anos suspeito de assassinato", informou a polícia federal em comunicado.

O suspeito é um criminoso sexual que já foi condenado em várias casos, em particular por ter abusado sexualmente de menores. Atualmente, ele cumpre uma longa sentença "por outro assunto", disse a polícia.

> Polícia alemã anuncia que investiga novo suspeito no caso Madeleine, desaparecida em 2007  

Sobre o caso

Ao longo de 13 anos, o caso da pequena Madeleine deu muitas voltas e causou grande decepção. Centenas de pessoas foram interrogadas, tanto pela polícia portuguesa quanto pela Scotland Yard.

Em 2007, Madeleine McCann desapareceu do seu quarto no dia 3 de maio, alguns dias antes o seu aniversário, em um prédio na costa da Praia da Luz, no sul de Portugal, onde passava férias com a família. Os próprios pais da menina, Gerry e Kate McCann, foram presos e, posteriormente, libertados, durante uma complexa investigação, que terminou com a demissão do inspetor-chefe português encarregado do caso.

Depois de encerrado, em 2008, a polícia portuguesa reabriu o caso cinco anos depois, sem sucesso.

Investigadores alemães descobriram que o suspeito morou no Algarve entre 1995 e 2007 e que, além de trabalhar na região, havia cometido vários crimes, como roubos a hotéis e apartamentos.

Madeleine desapareceu dez dias antes de completar 4 anos e hoje estaria perto dos 15. Loira e de olhos azuis, a menina estava com os dois irmãos gêmeos, Sean e Amelie, então com 2 anos, em um apartamento alugado pelos pais, na região portuguesa de Algarve.

Naquela noite, o casal saiu para jantar com três casais de amigos em um restaurante próximo e deixou as crianças sozinhas no imóvel. Quando voltaram, Maddie tinha sumido sem deixar rastros.

Os McCann sempre suspeitaram de um rapto, e as primeiras investigações tinham como suspeito o britânico-português Robert Murat, que morava perto do apartamento. Depois, a Polícia Judiciária suspeitou que os próprios pais tivessem ocultado o corpo da menina após ela ter morrido acidentalmente.

Cães farejadores chegaram a identificar traços de Madeleine no quarto, mas nunca se encontrou um eventual cadáver. Os pais iniciaram então uma campanha internacional para achar a filha, que passou a ser procurada também pela Scotland Yard.

No entanto, após desembolsado milhões de libras, as autoridades britânicas também não apresentaram nenhum resultado concreto. (Com agências internacionais).


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