Número de mortos após ciclone Idai sobe para 761
Moçambique registra o maior número de vítimas (446), além de outras regiões afetadas, Zimbábue (259) e Maláui (56)
O número de mortos após passagem do ciclone Idai subiu para 761 ao todo, contabilizando as regiões de Moçambique, Zimbábue e Maláui, de acordo com divulgação do jornal Estado de Minas, no último domingo, 24. O furacão atingiu a região sudeste do continente africano ou África Oriental (composto por 17 países), na madrugada do último dia 14 para 15 deste mês.
Com uma população de 29,67 milhões (2017), Moçambique registra o maior número de mortos (446) e, conforme o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 1 milhão de crianças foram atingidas pelo desastre natural. A última contagem oficial estima 1.528 pessoas feridas e 89 mil desabrigadas em locais de acolhimento.
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Outras regiões alastradas pela catástrofe foram países vizinhos, Zimbábue (259) e Maláui (56), ambas com massa populacional de 16,53 milhões (2017) e 18,62 milhões (2017), respectivamente. Conforme noticiou o El País Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alertas dos riscos de epidemias de doenças infecciosas, como cólera, tifo e sarampo, nesta segunda-feira, 25.
O Governo de Moçambique divulgou ainda nessa segunda-feira, uma estimativa de 128 mil pessoas vivendo em abrigos improvisados.
Ajuda humanitária
Para os trabalhos de resgate e reconstruções emergenciais, o governo brasileiro, via Ministério das Relações Exteriores, informou o repasse de 100 mil euros (R$ 436,3 mil) para apoio ao governo de Moçambique, segundo a Agência Brasil. A África do Sul, país de localidade próxima, enviou 80 membros das Forças Armadas e auxílio para saúde dos sobreviventes. Outro país africano que atuou foi Angola no envio de ambulâncias, veículos e helicópteros (com alimentos e remédios) para facilitar as equipes de resgate.
No último sábado, 23, o Canadá fez doação de US$ 3,5 milhões (R$ 13,50 milhões). No dia seguinte, os Emirados Árabes Unidos (EAU) - uma das nações com maior receita de petróleo no mundo - contribuiu com US$ 4,9 milhões (R$ 21,4 milhões). Portugal também destinou peritos e quadros da Força Nacional, dos Bombeiros e do Instituto Nacional de Emergência Médica aos locais afetados. Essas são informações do Nexo Jornal.
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