Reduzem em até 70% pagamentos a vítimas de 11/9 nos EUA
O fundo de compensação de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 reduzirá os pagamentos pendentes em até 70%, pois as demandas de sobreviventes e parentes não param de aumentar e não há dinheiro suficiente, anunciou nesta sexta-feira (15) Rupa Bhattacharyya, a cargo do programa.
O fundo, que conta com um orçamento de 7,375 bilhões de dólares, pagou compensações a cerca de 21 mil vítimas e parentes dos atentados contra as Torres Gêmeas em Nova York, o Pentágono e do avião que explodiu no mesmo dia na Pensilvânia, no total de 5 bilhões.
Mas ainda há 19 mil reivindicações pendentes, e para pagar todos estes, e os "milhares mais" que antecipa que continuará recebendo até a data limite, dezembro de 2020, precisaria de cinco bilhões de dólares adicionais que não possui, disse Bhattacharyya em uma teleconferência com jornalistas.
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Assine"Somos dolorosamente conscientes da injustiça deste plano", indicou.
"Não temos fundos suficientes para compensar todos os pedidos pendentes" e os que se antecipam, acrescentou a chefe do programa. "Para isso precisaríamos de um total de 12 bilhões de dólares".
A compensação de todos os pedidos pendentes de análise e recebidos até 1º de fevereiro de 2019, 19 mil, serão reduzidos em 50%.
Os pedidos feitos depois de 1º de fevereiro deste ano terão um desconto de 70%.
O orçamento foi afetado especialmente pelo aumento nos pedidos de parentes de pessoas falecidas como resultado de doenças ligadas aos ataques e também um aumento nas demandas de vítimas com doenças graves, como certos tipos de câncer devido à exposição a um ambiente tóxico.
A média de compensação é de 240 mil dólares, mas há alguns de quatro milhões de dólares e outras pequenas, de algumas centenas.
lbc/gma/cb
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