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Incêndios florestais na Grécia estão entre os mais mortais do século

O incêndio florestal mais mortal já registrado no mundo teria sido o ocorrido em 1871 em Peshtigo (Wisconsin/Estados Unidos), que deixou entre 800 e 1.200 mortos
21:34 | Jul. 25, 2018
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Os incêndios florestais na Grécia, que deixaram ao menos 80 mortos, são os mais mortais do século XXI em todo o mundo, depois dos registrados na Austrália em 2009, quando morreram 173 pessoas.

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Pelo menos 173 pessoas perderam a vida em incêndios florestais de arbustos e ervas daninhas no sudeste da Austrália, particularmente no estado de Victoria, onde foram registradas em fevereiro de 2009 temperaturas extremas, aliadas a uma grave seca. Localidades inteiras e mais de duas mil casas foram arrasadas. O fogo durou várias semanas e foi extinto com a mobilização de milhares de bombeiros e voluntários.

 

 

No fim de agosto de 2007, incêndios florestais sem precedentes devastaram 250.000 hectares na região do Peloponeso (sul) e na ilha de Eubea (nordeste de Atenas), deixando 77 vítimas fatais. Muitas vítimas morreram tentando fugir em meio ao pânico de populações cercadas pelas chamas, e o prestigioso sítio de Olímpia ficou ameaçado.

 

 

Sessenta e quatro pessoas morreram e mais de 250 ficaram feridas em um gigantesco incêndio florestal que começou em 17 de junho de 2017 em Pedrógão Grande, no centro do país, que em seguida se propagou para regiões vizinhas. Muitas vítimas morreram dentro dos carros, cercadas pelas chamas. Em cinco dias, o fogo consumiu 46.000 hectares de florestas e ervas daninhas.

 

 

Em 2005, o país tinha sido afetado por gigantescos incêndios que devastaram durante semanas o centro e o sul do país com um clima de forte calor, provocando 20 mortos e carbonizando 425.000 hectares.

 

 

O pior incêndio da história de Israel deixou 44 mortos, em 2 de dezembro de 2010. As vítimas, a maioria alunos de uma escola de guardas penitenciários, morreram quando o ônibus em que viajavam ficou preso no meio das chamas. Em quatro dias, o fogo devastou 5.000 hectares do Parque Nacional de Monte Carmelo (norte).

 

 

Em abril de 2015, 34 pessoas morreram em gigantescos incêndios de planícies, que em meados de abril destruíram 10.000 km quadrados na Sibéria. Tendo começado em Jakasia (sul da Sibéria), os incêndios que destruíram 2.000 casas se propagaram até a Mongólia, 200 km ao sul e praticamente chegaram até a fronteira com a China, segundo a seção russa da ONG ambientalista Greenpeace.

 

 

Cinco anos antes, em 2010, a parte ocidental do país, que sofria com forte calor e seca sem precedentes, foi devastada por incêndios que mataram 60 pessoas no fim de agosto. Mais de um milhão de hectares, sobretudo de florestas, turfeiras (regiões úmidas com alta concentração de matéria orgânica), arbustos e ervas daninhas são completamente destruídos.

 

 

Vinte e duas pessoas, duas delas no México morreram em incêndios florestais que devastaram a Califórnia entre o fim de outubro e o começo de novembro de 2003. Em duas semanas, 300.000 hectares de vegetação é queimada, 3.576 casas são destruídas e 100.000 pessoas são evacuadas.

 

 

Mais recentemente, no Arizona, sudoeste do país, 19 bombeiros morreram em 1º de julho de 2013, enquanto cavavam uma trincheira corta-chamas para impedir que um gigantesco incêndio se espalhasse.

 

 

O incêndio florestal mais mortal já registrado no mundo teria sido o ocorrido em 1871 em Peshtigo (Wisconsin/Estados Unidos), que deixou entre 800 e 1.200 mortos. O fogo, que havia sido reportado na floresta dias antes, destruiu em poucas horas este povoado de 1.700 habitantes e devastou outros 16 povoados, distribuídos em 500.000 hectares.

 

 

Em maio de 1987, o maior incêndio florestal da história recente da China, matou 119 pessoas no nordeste do país, deixando outras 51.000 sem casa.

 

 

AFP

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