Designer propõe alterações no formato e nas cores da bandeira da diversidade

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Inclusão das cores preta e marrom, para representar a diversidade racial, além das tonalidades rosa, azul e branco — as cores da bandeira trans. Essa é a proposta do designer norte-americano Daniel Quasar para o novo layout da bandeira-símbolo da diversidade. A proposta de Quasar é ser mais inclusiva e progressista ao incluir temas invisibilizados nas discussões. 

Quasar, que se identifica como não binário — aquele que reconhece sua identidade de gênero para além de masculino e feminino  — acredita que a bandeira redesenhada representa melhor a comunidade LGBTI%2b nos dias de hoje. O norte-americano iniciou campanha de financiamento coletivo com meta de U$ 14 mil doláres para produzir e enviar exemplares da bandeira. 

Reinicialização. É assim que Daniel Quasar classifica a mudança proposta proposta por ele no layout da bandeira do orgulho.  “Ainda temos muita luta e evolução para fazer desde que se criou a primeira bandeira. E a nova bandeira lembra as pessoas disso”, afirma.

“A bandeira trans e as faixas da comunidade marginalizada foram deslocadas para o guincho da bandeira e receberam uma nova forma de seta. A seta aponta para a direita para mostrar o movimento para a frente, enquanto que ao longo da borda esquerda é mostrado que o progresso ainda precisa ser feito.”

Originalmente, a bandeira original do orgulho LBGT foi criada por Gibelbert Baker em 1978. As cores estampadas à época representavam: rosa (sexualidade), vermelho (vida), laranja (cura), amarelo (luz do sol), verde (natureza), turquesa (mágica/arte), anil (harmonia/serenidade) e violeta (espírito humano). Atualmente, apenas seis cores estampam a bandeira símbolo da diversidade: roxo, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.