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Após enviar 65 mil mensagens para homem que conheceu em site de namoro, mulher é presa

Ela é acusada de enviar mensagens com ameaças e perseguir o homem no trabalho e em casa
09:45 | Mai. 15, 2018
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No estado do Arizona, EUA, uma mulher foi acusada por perseguir um homem, enviando mensagens e invadindo a casa dele para usar a banheira, depois de ter saído com o homem apenas uma vez. As informações são do site Daily Mail.

Jacqueline Ades, 31 anos, foi presa em Phoenix, capital do estado, sob acusações de ameaça e intimidação, perseguição e assédio. Em entrevista, depois de detida, ela afirmou que o homem era a "alma gêmea" dela.

Apesar de ter enviado mensagens rascistas e intimidantes para a vítima, incluindo uma em que ela se referia a si mesma como a "nova Hitler", a acusada insiste que não estava perseguindo-o, apenas estava apaixonada por ele.

"Eu senti que tinha conhecido minha alma gêmea e pensei que nós faríamos como todo mundo e nos casaríamos, e então tudo ficaria bem." disse ela. Quando perguntada se era louca, ela afirmou que era apenas uma pessoa que tinha encontrado o amor.

Ao ser perguntada se deixaria o homem em paz depois de ser presa, ela disse que se ele quisesse, ela não iria mais atrás dele. "Se ele quer que eu seja presa, então eu devo ir presa".

O dois se conheceram em 2017 em um site de namoro, e saíram em apenas um encontro. Depois disso, Jacqueline afirmou que tinha se apaixonado e começou a perseguir o homem. Segundo a vítima, ela chegou a mandar mais de 500 mensagens em um só dia.

O homem já tinha chamado a polícia duas vezes ano passado, depois que ela estacionou o carro e permaneceu do lado de fora da casa dele, mandando mensagens. A polícia teria, então, escoltado ela de volta para a própria casa.

No último mês, a vítima tinha visto, por câmeras de segurança, que ela estava tomando banho de banheira na casa dele. Depois de receber a denúncia, a polícia a tirou da casa do homem e encontrou o carro dela com uma faca de açougueiro no banco do passageiro. Ela então passou a ameaçá-lo de morte, dizendo que, se ele tentasse deixá-la, ela o mataria, embora não quisesse realmente ser uma assassina.
 
Ela foi presa depois de ter aparecido no local de trabalho do homem, fingindo ser a esposa dele e portando uma faca. Ela também tinha mandado mensagens de ameaça, incluindo uma em que ela disse que queria "tomar banho no sangue dele". 

Depois de ser presa, a mulher afirmou para a polícia que não tinha intenção de machucar o homem, e que mandava as mensagens por que o amava e temia que ele a deixasse. Ela reconheceu que suas declarações eram "loucas". 

Jacqueline Ades foi detida sem direito à fiança e deve comparecer ao tribunal nesta terça-feira, 15. 
Redação O POVO Online 

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