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Depois da Ásia, Europa se prepara para receber 2018

As ilhas do Pacífico, Nova Zelândia e Austrália abriram as celebrações de Ano Novo com grandes espetáculos de fogos de artifício, enquanto a Europa se prepara para receber 2018
19:20 | Dez. 31, 2017
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A cidade australiana de Sydney foi a primeira a entrar em 2018, com 1,5 milhão de pessoas concentradas em torno de sua emblemática Baía para assistir ao tradicional espetáculo de pirotecnia.

Viu-se uma espetacular cascata arco-íris de fogos de artifício na ponte da Baía, para comemorar a recente legalização do casamento homossexual "É uma forma maravilhosa de se despedir de 2017, o ano em que quatro de cada cinco habitantes de Sydney pronunciaram um categórico 'sim' a favor da igualdade no matrimônio", declarou a prefeita da cidade australiana, Clover Moore.

O evento contou com um enorme dispositivo de segurança, depois do ataque com carro que ocorreu na semana passada em Melbourne. A festa continuou na Ásia, com um impressionante espetáculo de 10 minutos em Hong Kong, celebrado antes mesmo da meia-noite com "estrelas cadentes" lançadas dos terraços de edifícios. Em Jacarta, meio milhão de pessoas participaram de um casamento coletivo organizado pelo governo indonésio.

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A cidade de Dubai substituiu seus fogos de artifício da meia-noite por um show de luzes na torre mais alta do mundo, acompanhado por música. Na Europa, a festa é preparada em meio a um forte esquema de segurança. Em Moscou, as maiores avenidas e praças estão decoradas para acolher o Ano Novo, com fogos de artifício em 36 lugares-chave.

Em Paris, espera-se que centenas de milhares de pessoas se reúnam na Champs-Élysées, onde haverá uma torre de fogos de artifício e um show de luzes no Arco do Triunfo. Cerca de 140.000 policiais, gendarmes e soldados serão mobilizados em todo país para garantir a segurança ante a ameaça terrorista. Berlim instalará no Portão de Brandemburgo tendas dedicadas às vítimas de agressões sexuais, ou que se sintam ameaçadas.

Há dois anos, um grande número de mulheres foi vítima de atos de assédio em Colônia (oeste), atribuídos a grupos de imigrantes. Na Turquia, permanece viva a lembrança da trágica noite de Fim de Ano de 2017, quando um homem com um fuzil de assalto irrompeu na discoteca mais famosa de Istambul, matando 39 pessoas e ferindo 79.

As autoridades turcas proibiram as concentrações na emblemática praça de Taksim de Istambul e em outros animados bairros da capital. Los dirigentes aproveitaram seus discursos de felicitação de Ano Novo para recordar suas prioridades.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, lançou "um alerta vermelho" para o mundo. "Os temores provocados pelas armas nucleares nunca foram tão fortes desde o final da Guerra Fria, (...) as mudanças climáticas são mais rápidas do que nós e as desigualdades continuam se acentuando", advertiu.

O presidente chinês, Xi Jinping, prometeu que seu país cumprirá seu papel tanto na manutenção da ordem internacional como na luta contra as mudanças climáticas, e fez a seus compatriotas "a promessa solene" de tirar toda a população da pobreza em 2020.

O presidente russo, Vladimir Putin, desejou a seus concidadãos uma "mudança para melhor" em 2018, e agradeceu aos russos que "acreditem em si mesmos e em seu país". A chanceler alemã Angela Merkel insistiu no reforço da coesão da União Europeia, que será "a questão decisiva" dos próximos anos. Em Nova York, onde se prevê temperaturas de -10º, as celebrações na Times Square serão monitoradas pela maior presença policial em anos, após dois ataques recentes aparentemente inspirados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

No Rio de Janeiro, milhões de pessoas se reunirão na praia de Copacabana para ver a queima de fogos, a maioria vestida de branco, uma tradição para a entrada do Ano Novo no País.

 

AFP

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