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Milionária desaparecida é encontrada vivendo como moradora de rua em Milão

Ariane sofreria desde os 20 anos de transtornos mentais e foi cuidada pelos seus pais até a morte de ambos, há cinco anos. A partir daquele momento, Ariane começou a recusar medicação alegando que os remédios a estavam envenenando
09:30 | Set. 21, 2017
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A milionária britânica Ariane Fuk, 50 anos, que havia desaparecido há dois anos, foi encontrada em Milão, na Itália, na última segunda-feira, 18, enquanto vivia como uma sem-teto dormindo em cima de uma grade de ventilação em uma praça. De acordo com informações do jornal italiano “Corriere della Sera”, a mulher desapareceu em janeiro de 2016.

A família, com a qual tinha um relacionamento complicado, desconfiou somente meses depois da ausência, pois a mulher costumava não se comunicar por várias semanas com seus parentes. A irmã de Ariane, Laila, que mora no Reino Unido, percebeu que algo estava errado e denunciou o desaparecimento para a Scotland Yard, a polícia londrina, para que começasse as buscas.

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Eles procuraram por mais de seis meses em toda a cidade, tendo apenas uma fotografia da mulher como apoio às buscas. Ela tinha deixado o hotel de luxo onde residia sem dar explicações, e sem retirar seus pertences do quarto que ocupava, o que gerou temores de que ela teria morrido ou sofrido acidente.

Investigadores vasculharam os ambientes da criminalidade milanesa, refeitórios beneficentes e locais onde dormiam os sem-teto, até que, por acaso, um morador de rua afirmou ter visto uma mulher parecida com Ariane, que dormia no centro da cidade italiana. Ela estava transtornada e, segundo a mídia italiana, havia sido vítima de um “apagão mental”.

Segundo a mídia britânica, Ariane sofreria desde os 20 anos de transtornos mentais e foi cuidada pelos seus pais até a morte de ambos, há cinco anos. A partir daquele momento, Ariane começou a recusar medicação alegando que os remédios a estavam envenenando. As autoridades italianas entregaram Ariane aos cuidados da irmã.

Redação O POVO Online

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