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Cuba, o único país comunista do Ocidente

10:36 | Nov. 26, 2016
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Cuba é o único país do Ocidente sob um governo comunista, com uma economia atípica e uma história marcada por um confronto de meio século com os Estados Unidos, finalizada recentemente.
Seguem os principais dados do país:
DIVISÃO POLÍTICA: República de Cuba; 15 províncias e um município especial - a Ilha da Juventude.
SUPERFÍCIE: 110.860,6 Km2. Possui 6.073 km de litoral.
POPULAÇÃO: 11,1 milhões de habitantes, 75% vivem em áreas urbanas e 25% na zona rural. Composição étnica: 65% de brancos, 10% de negros e 25% de mestiços, segundo o último censo.
CAPITAL: Havana, com 2,2 milhões de habitantes.
IDIOMA OFICIAL: espanhol.
RELIGIÃO: 15% praticam uma religião definida, 15% se dizem ateus e 70% praticam o sincretismo religioso - cristianismo e cultos de origem africana.
HISTÓRIA: Cuba inicia sua guerra de independência da Espanha em 1868. Em 1898, os Estados Unidos intervêm no conflito que termina com a derrota espanhola e a instauração da República em 1902. Em março de 1952, o general Fulgencio Batista dá um golpe de Estado que precipita o começo da luta armada um ano depois com o frustrado ataque ao Quartel Moncada por parte da guerrilha de Fidel Castro. Os revolucionários tomam o poder em 1º de janeiro de 1959.
REGIME: Unipartidário, com o Partido Comunista como o único legal na ilha. A Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento) é eleita a cada cinco anos e designa entre seus membros os 31 integrantes do Conselho de Estado, máximo órgão executivo do país, cujo presidente comanda, ainda, o Conselho de Ministros (gabinete).
Presidente de Cuba e primeiro-secretário do Partido Comunista: Raúl Castro.
ECONOMIA: a venda de serviços profissionais - principalmente médicos - aporta os maiores ingressos em divisas a Cuba - 10 bilhões de dólares - seguidos do turismo (2,6 bilhões de dólares), as remessas do exterior (2,5 bilhões de dólares) e a mineração, especialmente de níquel.
A partir de 1991, Cuba enfrenta uma forte crise com o desaparecimento do bloco soviético, sua principal sustentação econômica, o que se soma ao embargo que os Estados Unidos impuseram à ilha em 1962.
Em 1995, teve início uma recuperação do PIB (que havia caído 38% entre 1990 e 1993), influenciado por reformas mornas do mercado, que permitiram a livre circulação do dólar, o investimento estrangeiro e a instalação de pequenos negócios privados, mas em 2004, Fidel empreendeu a volta da centralização da economia e proibiu a circulação do dólar.
Em 2010, Raúl Castro abriu espaço à iniciativa privada, como parte de um amplo plano de reformas para reanimar a economia.
O PIB cresceu 1,3% em 2014 e 4% em 2015, segundo cifras oficiais.
AFP


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