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A corrida para a Casa Branca: quase dois anos de altos e baixos

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20:05 | Nov. 08, 2016
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Alguém se lembra quando começou a campanha presidencial americana de 2016? Foi há quase dois anos. A seguir, um destaque com as principais etapas, evoluções e surpresas de uma corrida sem igual, em que Hillary Clinton e Donald Trump travam um verdadeiro combate pela Casa Branca.

16 de dezembro

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Filho e irmão de ex-presidentes, Jeb Bush lança sua candidatura. Os comentaristas políticos comemoram a possibilidade de uma nova disputa Bush-Clinton.

2 de março

O jornal The New York Times causa alvoroço ao revelar que Hillary Clinton usou uma conta de e-mail privada quando foi secretária de Estado, entre 2009 e 2013. Foi um golpe para toda a equipe de campanha da ex-primeira-dama, pega de surpresa.

"Soubemos da existência dos e-mails neste verão (no hemisfério norte), mas nos disseram que estavam se ocupando de tudo", escreveu em um e-mail vazado o futuro chefe de campanha de Hillary, Robby Mook.

"Não mandei nenhum e-mail com informação secreta a ninguém a partir da minha conta. Ali não havia informação secreta", declarou a ex-secretária durante uma tensa coletiva de imprensa.

12 de abril

Hillary anuncia formalmente sua candidatura. Nessa época, Donald Trump nem sequer estava incluído nas pesquisas de pré-candidatos que poderiam assumir a batalha contra quem poderia se tornar a primeira mulher presidente dos Estados Unidos.

Uma grande quantidade de republicanos começa a entrar na corrida presidencial, entre eles Ted Cruz, Marco Rubio e Ben Carson. Chegarão a ser 17.

16 de junho

Em uma aparição grandiloquente na Trump Tower, Trump confirma que não está brincando e anuncia sua candidatura. Ele fará um comentário que entrará para os anais da política:

"Quando o México envia seus habitantes, não envia os melhores. Envia gente que tem muitos problemas e que nos trazem esses problemas. Nos trazem drogas, nos trazem crime. São estupradores. E alguns, admito, são boas pessoas", afirma.

Em 14 de julho, uma pesquisa posiciona Trump em primeiro lugar nas primárias americanas. Sua onda populista vira uma força a se levar em conta.

7 de dezembro

Trump pede a proibição total da entrada de muçulmanos aos Estados Unidos "até que os representantes do nosso país consigam entender o que está acontecendo". Do mundo inteiro surgem expressões de condenação, embora a maioria dos republicanos o defendam.

1º de fevereiro

Trump demonstra sua força. Ele termina em segundo lugar nas primárias do estado de Iowa, e em primeiro em New Hampshire, Carolina do Sul e outros estados.

20 de fevereiro

Bush abandona a corrida presidencial após um desempenho medíocre. Ele gastou 152 milhões de dólares em sua campanha.

3-4 de maio

Os últimos adversários de Trump que restavam, Cruz e John Kasich, jogam a toalha e o magnata emerge, vitorioso.

Seu próximo alvo é Hillary Clinton. Ele direciona suas investidas no caso dos e-mails e diz que a ex-secretária de Estado nem mesmo deveria ter o direito a ser candidata.

Um grupo de republicanos tenta impulsionar um movimento de resistência, o "Nunca Trump", e o bilionário do setor imobiliário pede que se unifique o partido.

7 de junho

Hillary consegue conquistar os delegados necessários para a indicação democrata, vencendo seu adversário nas primárias, Bernie Sanders.

Em um comício em Nova York, ela diz, entusiasmada, que "é a primeira vez na história da nossa nação que uma mulher se torna candidata de um partido para a Presidência dos Estados Unidos".

5 de julho

Alívio para os democratas, quando o FBI decide não apresentar acusações contra Hillary pelo tema dos e-mails privados.

Fim de julho

Trump aceita a indicação republicana na convenção de Cleveland, marcada por passos em falso, enquanto na convenção democrata da Filadélfia, Hillary é escolhida a primeira candidata à Presidência de um grande partido.

Agosto

Trump tem um mês péssimo. Ele reestrutura mais uma vez sua equipe de campanha e é duramente censurado por criticar os pais de um soldado americano muçulmano morto no Iraque.

11 de setembro

Em um dia muito quente, Hillary perde o equilíbrio durante uma cerimônia em homenagem às vítimas dos atentados de 2001. Ela cai ao tentar entrar em uma caminhonete e é forçada a anunciar que está com pneumonia.

26 de setembro

O primeiro debate presidencial é assistido por 84 milhões de pessoas. Trump se irrita com Hillary, que se mostra preparada e sólida, o que a faz subir nas pesquisas.

7 de outubro

"Quando se é uma estrela, [elas] deixam você fazer tudo. Pode fazer o que quiser. Pode agarrá-las pela buceta". Descobertas em um áudio de 2005, estas declarações de Trump sobre o que ele considera as vantagens da fama, causam indignação entre os americanos. Dezenas de republicanos se declaram fartos de Trump e retiram seu apoio.

28 de outubro

O diretor do FBI anuncia a reabertura das investigações sobre os e-mails de Hillary após a descoberta de novas mensagens. Um presente para Trump que, agarrado ao que será o tema principal de sua campanha, declara: "Este é o maior escândalo político desde o Watergate".

6 de novembro

O FBI admite que, em sua revisão dos e-mails privados de Hillary, não encontrou nada que justifique modificar sua decisão do fim de julho e decide não indiciar a candidata.

 

AFP

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