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Veja as forças presentes na batalha de Mossul

Estas forças combatem entre 4.000 e 7.000 extremistas ativos em Mossul e seus arredores
14:11 | Out. 31, 2016
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[FOTO1] Uma grande variedade de forças iraquianas e internacionais estão envolvidas na ofensiva lançada há duas semanas para a reconquista da cidade de Mossul, reduto do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque.
Estas forças combatem entre 4.000 e 7.000 extremistas ativos em Mossul e seus arredores.

[SAIBAMAIS] O Comando Antiterrorista Iraquiano (CTS), força de elite de reputação sólida, esteve na linha de frente na maioria das batalhas contra o EI. Convocado constantemente a contribuir no esforço de guerra, pagou um bom tributo com muitas baixas. Desde o início da ofensiva, avança ao leste de Mossul.



As forças de intervenção rápida, tropas de elite do ministério do Interior, avançam a Mossul a partir do sul. Inspiram-se nas forças especiais americanas e dispõem de armamento moderno.



Fortalecido pela formação recebida por parte de assessores americanos, o exército iraquiano virou a página das derrotas de 2014 para os extremistas. Agora desempenha um papel importante e está presente nos três fronts da operação para reconquistar Mossul.

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Reúne forças especiais, polícia federal paramilitar e agentes locais. Muitos destes efetivos tiveram praticamente um papel de combatentes na guerra anti-extremista. Em Mossul estão mobilizados no front sul.



As forças de segurança da região autônoma do Curdistão iraquiano (norte) devem prestar contas teoricamente a Bagdá, mas na prática realizam livremente suas operações contra os extremistas no norte do país.


Para a batalha de Mossul estão mobilizadas ao norte e a leste da cidade.
Milícias curdas iranianas participam da batalha, algumas em coordenação com os peshmergas e outras de forma autônoma.


Membros do braço armado do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) da Turquia, que dispõe de bases no Curdistão iraquiano, também participam, segundo algumas fontes, na batalha de Mossul.



Esta organização criada em 2014 reúne várias dezenas de milícias, em sua maioria xiitas, que respondem oficialmente ao primeiro-ministro iraquiano. Considera-se frequentemente que os grupos mais poderosos, como Ketaeb Hezbollah (Brigadas do Partido de Deus), são apoiados pelo Irã.


Estas milícias estiveram em posições avançadas para deter a progressão do EI e expulsá-lo de cidades que havia conquistado. Mas também cometeram muitos exageros, como execuções sumárias ou sequestros.



A coalizão internacional contra o Estado Islâmico, liderada pelos Estados Unidos, ataca desde 2014 o grupo no Iraque e na Síria. Fornece treinamento, armas e equipamentos às forças locais. Milhares de homens da coalizão estão mobilizados no Iraque, sobretudo em missões de formação.


Nos últimos meses alguns países mobilizaram forças especiais em terra e outros forças de artilharia.



O Irã fornece assessoria e assistência na luta contra o EI, sobretudo apoio financeiro a milícias em terra. O general Qasem Soleimani, um dos responsáveis de alto escalão dos Guardiões da Revolução, exército de elite do Irã, foi fotografado em diversas ocasiões no país vizinho durante a guerra.



Centenas de soldados turcos estão mobilizados em uma base militar de Bachiqa, perto de Mossul, de onde lançaram ataques de artilharia contra o grupo extremista. O papel militar da Turquia provoca tensões entre Ancara e Bagdá, que se nega a permitir que as tropas turcas participem da ofensiva.


AFP

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