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Isaquias Queiroz, o maior brasileiro numa edição de Jogos Olímpicos

12:04 | Ago. 20, 2016
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Ao lado do também baiano Erlon de Souza, Isaquias Queiroz conquista a prata na canoa dupla (C2) 1000m na Rio 2016. Canoista de Ubaitaba supera a marca de quatro atletas e se torna o primeiro brasileiro com três medalhas. Prata, bronze e uma nova prata: ao lado de Erlon de Souza Silva, Isaquias Queiroz fez história neste sábado (20/08) ao terminar na segunda colocação na final da canoa dupla (C2) 1000 metros nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Isaquias se tornou o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma mesma edição de Jogos Olímpicos. A primeira delas veio na terça-feira, quando o canoísta baiano natural de Ubaitaba, que em tupi-guarani significa "Cidade das Canoas", levou a prata inédita para a canoagem brasileira na canoa individual (C1) 1000m. A segunda, de bronze, veio dois dias depois, quando Isaquias chegou em terceiro lugar na C1 200m, em uma incrível prova de recuperação. Para fechar a participação história, Isaquias contou com o apoio do também baiano Erlon de Souza Silva a dupla conquistou o Mundial de 2015, em Milão, no C2 1000m. Com apoio da torcida que lotou o Estádio da Lagoa e o entorno da estrutura montada na Lagoa Rodrigo de Freitas, os dois brasileiros lideraram a prova desde o início, mas foram superados pelos alemães Sebastian Brendel e Jan Vandrey nos metros finais. Brendel, que também venceu Isaquias na C1 1000 metros, e Vandrey terminaram a prova com um tempo de 3min43s912. Isaquias e Erlon cruzaram a linha de chegada com 3min44s819, ou 0s907 atrás. O bronze ficou os ucranianos Dmytro Ianchuk e Taras Mischuk. Depois do bronze na C1 200m, Isaquias tinha dito que "queria chegar aonde nenhum brasileiro chegou". E, de fato, fez história na Lagoa Rodrigo de Freitas. Com as três medalhas, o canoísta de apenas 22 anos de idade superou outros quatro atletas que tinham chegado ao pódio duas vezes numa única edição de Jogos Olímpicos: - Afrânio da Costa (prata e bronze na Antuérpia 1920) - Guilherme Paraense (ouro e bronze na Antuérpia 1920) - Gustavo Borges (prata e bronze em Atlanta 1996) - Cesar Cielo (ouro e bronze em Pequim 2008) PV/efe/ots

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