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Em despedida, 'Coach K' destaca espírito de aprendizagem da seleção dos EUA

13:40 | Ago. 22, 2016
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A vitória de domingo sobre a Sérvia, que valeu o ouro olímpico, marcou o fim de uma era ao basquete norte-americano: foi a última do técnico Mike Krzyzewski, o "Coach K", à frente do "Dream Team". Ele havia sido contratado após o vexame de Atenas-2004 e conquistou três ouros olímpicos consecutivos.

Em meio a essa trajetória vitoriosa, Krzyzewski destacou um fator curioso como responsável pelo ouro na Olimpíada do Rio. Embora comande um dos mais renomados elencos do mundo, o treinador garantiu que o título só foi possível por conta da "experiência de aprendizagem" de seus jogadores.

"Esse time foi melhorando e, nem mesmo na fase de grupos, nós não tínhamos apresentado uma atuação com esse nível", avaliou o "Coach K", enaltecendo a partida decisiva dos Estados Unidos, vencida por 96 a 66. "Sempre disse que seria uma experiência de aprendizagem, e nossos jovens aprenderam. Colocamos isso em prática. Nós melhoramos sempre mesmo que o placar não tenha apontado. Fomos ficando cada vez melhores e mais experientes."

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Coach K, porém, não foi o único a ter se despedido. O ala Carmelo Anthony também fez sua última partida pela seleção norte-americana, após ter conquistado seu terceiro ouro olímpico. "Eu vivi as coisas boas e as ruins e agora estou aqui com três medalhas de ouro. Nós lutamos. Agora chegou ao fim para mim", afirmou. "Nada jamais é garantido, mas nunca duvidei do trabalho que fizemos para atingir esse nível."

Na história da seleção norte-americana de basquete nos Jogos Olímpicos, Carmelo Anthony foi o jogador que mais atuou (31 jogos) e que mais marcou pontos (336). Sua presença, aliás, segundo apontaram os próprios companheiros, foi determinante para o desempenho no Rio. "Foi um período maravilhoso. Iniciamos em 17 de julho, e sempre nos mantivemos unidos por essa medalha de ouro. Esse era nosso foco, com Carmelo como nosso líder e eu o acompanhando", comentou Kevin Durant.

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