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Após prisão de dirigente irlandês, COI afirma que vai cooperar com a Justiça

12:30 | Ago. 17, 2016
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O Comitê Olímpico Internacional (COI) declarou que vai "cooperar totalmente" com a Justiça do Rio de Janeiro, depois que um de seus dirigentes mais influentes, Patrick Hickey, foi preso na manhã desta quarta-feira no Brasil, sob suspeita de associação criminosa e cambismo, além de marketing de emboscada. Mas também afirmou que seu dirigente é "inocente até que se prove o contrário".

Em uma tentativa de abafar a crise, o Comitê Rio-2016 garantiu que o escândalo envolvendo o presidente do Comitê Olímpico da Irlanda "não vai manchar os Jogos". "Ainda estamos tentando estabelecer os fatos", disse Mark Adams, porta-voz do COI. "Vamos cooperar totalmente com a polícia e vamos esperar para ver as alegações", indicou. A entidade também deixou claro que "tem plena confiança no sistema judicial do Brasil".

Diante de imagens divulgadas de Hickey usando roupão antes de ser detido, o COI não disfarçava o constrangimento. "Seguimos a Justiça no Brasil e respeitamos. Mas ele é inocente até que se prove o contrário", insistiu.

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Adams acredita que cabe ao Comitê Olímpico da Irlanda pagar pelos custos de advogados do seu presidente. Os irlandeses já teriam iniciado uma investigação. Mas uma disputa entre o governo de Dublin e a entidade tem impedido que o processo avance.

COPA DO MUNDO - Mario Andrada, diretor de Comunicação do Rio-2016, insistiu que os organizadores do evento não queriam que os Jogos repetissem o escândalo da Copa de 2014, quando outra prisão também ocorreu por causa de um esquema de venda ilegal de ingressos. "Estamos dando informações para a polícia desde o começo. Todos viram o que ocorreu na Copa e não queríamos nada igual", disse.

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