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Alison e Bruno reforçam parceria com ouro no Rio e aprendem nas dificuldades

07:20 | Ago. 19, 2016
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Após 12 anos, o Brasil voltou novamente ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia ao vencer a decisão do torneio masculino da Olimpíada do Rio com Alison e Bruno Schmidt. Os dois superaram os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo por 2 sets a 0 e festejaram muito. "Você não ganha uma Olimpíada dentro de casa só entrando nela. Tem de ter uma história. Em 2014 compramos o terreno, em 2015 subimos nossa cara e vencemos agora", disse Alison, sobre a força da parceria.

"Ser medalhista de ouro é incrível, cara. Não caiu a ficha, nem vai cair tão cedo. É a realização de um sonho para o meu País, que merece. Nós, o povo brasileiro, trabalhamos muito, acordamos cedo, e só temos notícias ruins. Esse povo merece todo esse carinho e essas coisas boas", completou.

Para ele, as derrotas ensinaram muito para os dois e isso fez com que a dupla criasse um diferencial. "A gente nunca deixou de acreditar. Na Olimpíada, começamos o primeiro jogo atrás, mas viramos. Perdemos o segundo jogo, no terceiro torci o pé, e quando saiu a chave do mata-mata, vimos que o caminho era bem complicado. Mas um acreditou no outro e conseguimos", continuou.

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Bruno, que costuma ser o mais racional dos dois, ficou o tempo todo com os olhos vermelhos de tanta emoção. Em sua primeira Olimpíada, ele conquistou o ouro e extravasou. "Tivemos muitas dificuldades em toda caminhada. Entramos focados na decisão, mas foi a coisa mais difícil que fiz na vida", disse.

Alison bateu na trave nos Jogos de Londres, ao ficar com a prata ao lado de Emanuel. Ele conta que aprendeu muito com essa derrota. "O Emanuel para mim é um irmão mais velho, nunca escondi isso de ninguém. A gente sempre se fala por telefone, me ensinou muita coisa, como pessoa, ser humano e atleta. Acho que muita coisa que passei para o Bruno foi graças a ele. É raro ter campeões olímpicos que têm a humildade de ensinar os outros."

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