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Morre Arturo, o 'urso polar mais triste do mundo'

Por falta de estímulos naturais, o urso desenvolveu um comportamento psicótico, obsessivo e apático
12:00 | Jul. 07, 2016
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Arturo, o último urso polar em cativeiro na Argentina, morreu no domingo, 3, no Zoológico de Mendoza após uma vida de exploração. A história de vida do urso foi marcada pelo conflito entre os ativistas pelos direitos animais e os exploradores que o mantiveram confinado até sua morte.  Por apresentar um comportamento psicótico, obsessivo e apático, o animal ficou conhecido como o "urso polar mais triste do mundo".

De acordo com o portal do governo da cidade de Mendoza, o urso de quase 31 anos morreu devido a complicações da idade avançada,  que causara uma descompensação irreversível e deterioração acentuada.

[FOTO2]Arturo vivia em cativeiro desde os 8 anos e tornou-se o símbolo da luta contra a existência de animais em zoológico. Por falta de estímulos naturais, desenvolveu um comportamento atípico, registrado em alguns vídeos que circulam pela internet. Ele abanava a cabeça e caminhava para a frente e para trás sem parar.

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O urso polar foi levado para a Argentina em 1993. O animal, que era acostumado com temperaturas baixas, sofreu com o clima do país latino e teve até queimaduras.
Ativistas ambientais fizeram petições para que o urso fosse solto em seu habitat natural, porém o zoológico alegou que o urso estava velho demais para poder ser sedado e transferido.

Na página oficial em homenagem ao urso, uma publicação relembrou a trajetória de luta contra o confinamento do animal no zoológico. 

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