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Polícia faz batida na sede da Uefa na Suíça

13:09 | Abr. 06, 2016
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Tipo Notícia
Autoridades cumprem mandado de busca e apreensão na confederação europeia de futebol, em meio a denúncias relacionadas ao atual presidente da Fifa, Gianni Infantino, com base nos "Panama Papers". A polícia suíça realizou nesta quarta-feira (06/04) uma operação de busca e apreensão na sede da Uefa, a confederação europeia de futebol, em meio a denúncias relacionadas ao escândalo conhecido como "Panama Papers". O nome do suíço Gianni Infantino, ex-secretário-geral da Uefa e atual presidente da Fifa, apareceu relacionado a uma empresa citada no "Panama Papers", escândalo de ocultação de dinheiro por meio de offshores, que envolve políticos, empresários e celebridades. O objetivo da batida policial na cidade de Nyon foi obter os contratos da entidade com emissoras de televisão equatorianas, pelo direito de transmissão da Liga dos Campeões maior torneio de clubes da Europa. A própria Uefa confirmou, por meio de comunicado, a presença dos agentes em seus escritórios. A entidade garantiu que todos os dados foram entregues, e que haverá colaboração total com as investigações. Os chamados "Panama Papers" lançaram luz sobre os arranjos financeiros de políticos e figuras públicas de renome e as companhias e instituições financeiras que utilizam para tais atividades. Com base neles, reportagens de veículos de comunicação apontam que Infantino assinou contrato com dois empresários argentinos, Hugo e Mariano Jinkis, que mais tarde foram indiciados nos Estados Unidos. Segundo as reportagens, Infantino, à época dirigente da Uefa, assinou um contrato com os argentinos para os direitos de transmissão da Liga dos Campeões. A dupla, que era dona de uma empresa argentina chamada Cross Trading, em seguida, supostamente vendeu os direitos por um preço quase três vezes maior para a Teleamazonas, emissora no Equador. "Estou consternado e não aceitarei que minha integridade seja posta em dúvida por certas áreas da mídia, especialmente dado que a Uefa já divulgou em detalhes todos os fatos relativos a estes contratos", se defendeu Infantino em comunicado. RPR/rtr/dpa/efe

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