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Munique começa 2016 em alerta máximo

09:23 | Jan. 01, 2016
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Policiais fortemente armados na estação central da cidade, durante a madrugadaPolícia fecha duas estações de trem devido à "ameaça concreta" de um atentado terrorista na virada do ano. Ataque seria perpetrado por até sete extremistas ligados ao "Estado Islâmico". Busca por suspeitos continua. O ano de 2016 começou com as autoridades em alerta máximo em Munique. Poucos antes da virada do ano, a polícia se viu forçada a evacuar a estação ferroviária central e uma outra parada de trem devido ao que definiu como uma "ameaça concreta" de atentado terrorista. A população foi aconselhada a evitar grandes aglomerações. Segundo a polícia, entre cinco e sete extremistas ligados ao "Estado Islâmico" estariam planejando atentados suicidas nas duas estações. Nenhum foi detido até agora, mas as autoridades receberam dados de pelo menos metade deles que estão sendo checados e têm indicações de que eles têm origem síria e iraquiana. "A informação sobre um ataque terrorista iminente à meia-noite era muito concreta", disse Elisabeth Matzinger, porta-voz da polícia da cidade bávara. "Apesar de nada ter acontecido, nosso alerta de terror continua mantido." Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (01/01), o secretário de Segurança de Munique, Hubertus Andrä, pediu que a população não deixe que o alerta interfira em suas vidas, mas reforçou que a ameaça era séria. "A avaliação foi de que o risco era similar ao de Hannover, que há algumas semanas cancelou uma partida da seleção alemã de futebol", afirmou. Mais de 500 policiais, de diferentes regiões da Bavária, foram chamados na noite passada para a capital estadual. No início da tarde desta sexta, ainda havia cem, além do contingente normal, nas ruas da cidade. As duas estações de trem a central e a do bairro de Pasing foram reabertas ainda durante a madrugada. A virada do ano foi celebrada em estado de alerta em várias capitais europeias. Bruxelas cancelou todos os eventos, e Paris decidiu reduzir significativamente suas festividades. A Rússia proibiu a entrada na Praça Vermelha oficialmente para gravar um programa de TV, mas, segundo observadores, devido ao risco de atentado. RPR/dpa/ots

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