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Irã assina acordos bilionários com a França

18:22 | Jan. 28, 2016
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Acordos bilaterais definem a compra de 118 aviões de passageiro da Airbus, a comercialização de petróleo e o retorno da Peugeot ao Irã. Em Paris, presidente iraniano foi recebido com honras militares. O presidente iraniano, Hassan Rouhani, assinou 20 acordos bilaterais, sendo nove deles comerciais, que podem movimentar até 30 bilhões de euros, durante seu encontro com o homólogo francês, François Hollande, nesta quinta-feira (28/11), em Paris. "Uma nova era nas nossas relações começa hoje", afirmou Hollande, em uma coletiva de imprensa em conjunto com o presidente iraniano. "Vamos esquecer o ressentimento. Estamos prontos para virar a página e estabelecer uma nova relação", disse Rouhani, que foi recebido em Paris com honras militares. O iraniano também garantiu que o país cumprirá o que foi determinado no acordo nuclear assinado com as potências mundiais, mas, ressaltou que o outro lado deve suspender as sanções. Os acordos bilaterais assinados em diversos setores, como transporte, saúde e agricultura, prevêem acompra de 118 aviões de passageiro da Airbus pela Iran Air, além do retorno da montadora Peugeot para o Irã e a venda de petróleo. A empresa automobilística pretende produzir 200 mil carros por ano no país. A visita do iraniano levou ainda centenas de pessoas às ruas da capital francesa, que protestaram contra violações de direitos humanos cometidas no Irã. Hollande afirmou que tocou nesse tema durante o encontro que teve com Rouhani e disse que lembrou ao colega o compromisso da França com os direitos humanos. A Síria também foi tema da reunião dos líderes. Rouhani, aliado do presidente Bashar al-Assad, disse que cabe aos sírios tomar as decisões sobre o seu país. "O problema da Síria não é a questão das pessoas, mas o terrorismo e o 'Estado Islâmico'", ressaltou. Com o adiamento das negociações de paz entre governo e oposição da Síria, prevista para terem começado na segunda-feira, Hollande pediu que a conversa seja iniciada o mais breve possível. "Precisamos urgentemente colocar em prática medidas humanitárias e negociar a transição política", ressaltou o francês. CN/ap/rtr/afp

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