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Um dos principais suspeitos de ataque em Bangcoc fugiu para Turquia, diz polícia

12:20 | 14/09/2015
Um dos principais suspeitos de ser o mentor do bombardeio do mês passado em um santuário que Bangcoc, na Tailândia, no qual matou 20 pessoas e feriu mais de 120, fugiu para a Turquia, disse a polícia nesta segunda-feira.

No sábado, a polícia emitiu uma ordem de prisão para o principal suspeito, Abudureheman Abudusataer, conhecido como "Ishan", que morava na região chinesa de Xinjiang. Ele deixou um dia antes do atentado a região onde vive uma população de minoria muçulmana uigur. A polícia disse anteriormente que Abudusataer pode ter sido o mentor do ataque.

As investigações revelaram que ele deixou a Tailândia em 16 de agosto para Bangladesh e a polícia tinha especulado que ele poderia ter ido para a China. No entanto, o porta-voz da polícia, Prawut Thavornsiri, disse que a informação recolhida pela polícia tailandesa e autoridades de Bangladesh mostrou que o homem partiu da capital de Bangladesh, Daca, em 30 de agosto e viajou para Istambul, na Turquia, seu destino final, via Nova Deli e Abu Dhabi.

"Ele partiu Daca em 30 de agosto para Nova Delo pela Jet Airways", disse Prawut. "A partir de Deli, ele continuou sua viagem para Abu Dabi, e de Abu Dabi foi para Istanbul no dia 31 de agosto. Este é o seu destino final. Está claro", disse.

Este fato reforçou a teoria de que aqueles que estão por trás da explosão são uigures da região chinesa de Xinjiang que têm laços estreitos com a Turquia. Vários dos 12 suspeitos do bombardeio que possuem mandados de prisão acredita-se que são turcos.

Depois de semanas de argumentos, a Tailândia sugeriu que aqueles por trás da explosão podem estar envolvidos em uma gangue de contrabando dos uigures. Mas outros especulam que eles podem ser separatistas ou extremistas islâmicos irritados que a Tailândia repatriou mais de 100 uigures para a China em julho.

Também nesta segunda-feira, o chefe de polícia da Malásia anunciou que um paquistanês e dois

malaios foram detidos em conexão com o atentado Bangcoc. Fonte: Associated Press.

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