ONU está preocupada sobre desaparecimentos no México
O porta-voz do OHCHR, Rupert Colville, afirmou durante uma coletiva de imprensa em Genebra, que a agência da ONU deslocou funcionários do Escritório de Direitos Humanos do México para visitar vários locais em que foram encontradas evidências de crimes.
O procurador-geral do México, Jesús Murillo Karam, afirmou que os fragmentos de ossos encontrados eram muito pequenos e não permitiam identificar as vÃtimas. Ele reforçou a necessidade de aguardar a análise forense ser concluÃda. Como resultado das investigações, 52 pessoas foram presas por conexão com o desaparecimento dos estudantes, incluindo pelo menos 36 policiais.
O chefe da OHCHR, Zeid RaÂ?ad Al Hussein, se reuniu com o vice-ministro mexicano para Assuntos Multilaterais e Direitos Humanos, Juan Manuel Gómez, no inÃcio desta semana em Genebra e teve uma discussão séria sobre a investigação e a importância de descobrir a verdade.
De acordo com as investigações, os 43 estudantes do distrito de Ayotzinapa foram presos pela polÃcia municipal de Iguala e entregues a uma gangue local para serem mortos em 26 de setembro. A ordem teria partido do então prefeito de Iguala, José Luis Abarca, porque os estudantes poderiam atrapalhar um evento público no qual sua esposa, Maria de los Angeles, participava.
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