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Atirador de Bin Laden diz que ele "morreu como um covarde"

O ex-militar Robert O'Neill contou ao canal de TV Fox News que o terrorista usou uma de suas mulheres como escudo humano
16:49 | Nov. 12, 2014
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Em entrevista ao canal de TV Fox News, o ex-militar Robert O'Neill afirmou, na noite da última segunda-feira, 10, que ele foi o responsável por matar Osama bin Laden.    

 

Durante entrevista, O'Neill disse que não acreditava voltar vivo para casa e ainda revelou detalhes da operação e de quando ele e seu grupo souberam que iriam matar Bin Laden.

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Inicialmente, eles sabiam apenas de que uma pessoa havia sido encontrada em uma casa, mas não imaginavam que este alguém seria Osama bin Laden, um dos homens mais procurados pelos Estados Unidos por ser mentor intelectual do ataque às Torres Gêmeas, em setembro de 2011.

Segundo o ex-atirador da força especial da Marinha americana, conhecida como Seal, quando ele e seu grupo descobriram que iriam matar Bin Laden, logo pensaram que encarariam uma missão sem volta. Mesmo cientes dos riscos, todo o grupo resolveu cumprir a missão, que para eles é histórica.

O confronto, no entanto, foi difente do que imaginavam e, numa declaração polêmica, O'Neill disse que o terrorista líder da al-Qaeda "morreu como um covarde", usando sua mulher mais nova como escudo humano. "Parado dois passos na minha frente com as mãos em sua mulher, era o rosto que eu já tinha visto milhões de vezes", relembrou.

Controvérsias

Embora Robert O'Neill afirme ter matado Osama bin Laden, como declarou ao "Washington Post", outros membros de sua equipe contestam a autoria da ação, atribuindo-a a outros dois militares.

Uma fonte anônima ligada a outro ex-seal afirma que o tiro fatal foi disparado por um ou dois militares, antes mesmo que O'Neill entrasse no quarto em que o terrorista foi morto.

Líderes de operações especiais ainda pediram, por meio de cartas, que todos os membros da Seal cumprissem o código de silêncio e não divulgassem informações sobre as operações. Os comandantes também solicitam que os ex-militares evitem receber "crédito público" por suas ações.

O'Neill, por sua vez, diz que só revelou a identidade por ter seus benefícios perdidos após deixar o serviço militar. Funcionários do Pentágono não se pronunciaram quanto às afirmações de O'Neill.

Redação O POVO Online

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