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Mais de 200 suspeitos de ligação com o EI são investigados na Alemanha

15:13 | Out. 11, 2014
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Há apenas um mês, o número de processos era de 140. Governo estuda medidas mais duras contra simpatizantes de grupos terroristas no país. Protestos na Alemanha pedem mais apoio aos curdos no combate aos jihadistas. Autoridades na Alemanha investigam mais de 200 suspeitos no país de serem membros ou de apoiarem o grupo jihadista "Estado Islâmico" (EI), declarou o ministro da Justiça alemão, Heiko Maas. O número de investigados cresceu bastante no último mês. Em setembro, eram apenas cerca de 140. "Há atualmente investigações contra mais de 200 suspeitos de ligação com o 'Estado Islâmico'. Nós vamos fazer tudo o que é possível no código penal para combater o terror do EI. Além disso, não vamos tolerar distúrbios violentos na Alemanha", afirmou Maas, segundo publicou o site alemão Spiegel Online neste sábado (11/10). O ministro também rejeitou as recentes exigências de uma rápida reforma para endurecer o código penal. "A resposta ao terror do EI não deve jamais cercear nossos direitos fundamentais. Ativismo puro não irá parar nenhum terrorista", afirmou o ministro. Ele acrescentou que o governo federal está analisando se a situação exige mudanças na legislação. Para o ministro, o problema não é o atual código civil, pois os mais de 200 casos são abrangidos por essa legislação. Além de eventuais mudanças na legislação, também estão sendo avaliadas diferentes possibilidades para lidar de forma mais eficaz contra os extremistas. Entre elas estão o endurecimento da pena para simpatizantes de grupos terroristas e o recolhimento dos passaportes de islamistas violentos, a fim de impedir a viagem deles para regiões em conflito. Em meados de setembro, o governo alemão proibiu no país qualquer tipo de propaganda do grupo radical islâmico, além do recrutamento de combatentes em solo alemão. Protesto contra o EI A brutalidade do "Estado Islâmico" também tem causado indignação na Alemanha. Nos últimos dias, diversas organizações curdas realizaram protestos em diferentes cidades para pedir mais apoio na luta contra os jihadistas. Neste sábado, cerca de 20 mil pessoas foram às ruas de Düsseldorf numa tentativa de chamar a atenção internacional para a situação dos curdos em Kobane. "Europa e Estados Unidos só observam o cerco a Kobane, isso vai contra os direitos humanos. Os curdos evitaram um massacre contra os yazidis em Sinjar. Agora, outro massacre está prestes a acontecer e ninguém ajuda os curdos", criticou Gazi Kahraman, um jovem que participou do protesto. CN/rtr/dpa/afp

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