Norte-americano lutando com militantes é morto na Síria
O incidente evidencia as preocupações expressadas nos últimos dias por autoridades do governo dos Estado Unidos sobre a ameaça que representam combatentes islâmicos dos EUA e de países do Ocidente, que têm passaportes e poderiam retornar às suas nações de origem e realizarem ataques terroristas.
"A peça com a qual estamos muito preocupados agora é a ameaça dos combatentes estrangeiros que têm passaportes ocidentais, e esta é uma peça que estamos seguindo de perto porque achamos que pode impor uma ameaça contra nós", disse a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, nesta terça-feira.
Douglas McCain, de 33 anos, viajou pelos mares neste ano antes de chegar à Síria, disse Michael Roland, um primo. A autoridade da oposição oficial síria contou que McCain estava lutando ao lado do grupo extremista Estado Islâmico no norte de Alepo quando foi morto.
Um passaporte norte-americano encontrado em seu corpo tinha data de expedição de novembro de 2013, de acordo com uma fotografia enviada pela autoridade ao Wall Street Journal. McCain morreu vestindo maquiagem militar e um colete à prova de balas, com bolsos para munição. Seu corpo tinha furos de balas na cabeça, na mandíbula e na perna.
Segundo Roland, McCain havia se convertido ao Islã há alguns anos e tinha uma conta ativa no Facebook com o nome de "Duale ThaslaveofAllah". Na página, ele dizia que trabalhava para "Dawah - Chamado de Alá", uma página que convida as pessoas para se unirem ao Islã.
Ele regularmente publicava mensagens no Twitter sobre os Islã, sob o codinome de @IamtheTooth. "Eu me converti ao Islã há 10 anos e eu devo dizer In-sha-Allah eu nunca me arrependi é a melhor coisa que já aconteceu comigo", ele postou em junho. Fonte: Dow Jones Newswires.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente