Mortes na Síria passam de 191 mil, diz ONU
Do total de pessoas mortas, 85% eram homens, 9% eram mulheres, e nos demais o gênero não foi identificado. Apesar do desconhecimento das idades da maioria, pelo menos 8.800 eram crianças. Os dados foram coletados a partir de informações do Centro de Pesquisa e Estatísticas da Síria, da Rede Síria de Direitos Humanos, do Observatório Sírio de Direitos Humanos e do governo sírio.
A chefe do escritório de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, afirmou que o resultado é "provavelmente menor do que o número total real de pessoas assassinadas durante os três anos de conflito" e criticou a "paralisia" da comunidade internacional diante dos acontecimentos no país, que, segundo ela, acabaram perdendo espaço nas discussões por conta de vários outros conflitos armados ao redor do mundo.
Segundo seu porta-voz, Rupert Colville, a crítica de Pillay referia-se principalmente ao impasse no Conselho de Segurança da ONU. A Rússia, um dos principais aliados do presidente sírio, Bashar Assad, já usou seu poder de veto em quatro oportunidades para impedir intervenções internacionais na Síria. Fonte: Associated Press.
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