China detém quase mil membros de seita cristã
Os detidos são membros do grupo cristão Deus Todo Poderoso, que há mais de uma década atrai seguidores chinesesA China deteve desde junho quase 1.000 membros de uma seita cristã, à qual Pequim se refere como "um culto", informou a imprensa estatal.
Os detidos são membros do grupo cristão Deus Todo Poderoso, que há mais de uma década atrai seguidores chineses.
Entre eles estão organizadores e alguns líderes do grupo, declarou a agência de notícias Xinhua, cintando fontes oficiais, sem dar detalhes sobre as acusações que pesam sobre os suspeitos.
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AssineA China já havia adotado medidas contra grupos classificados como "de culto", especialmente o movimento espiritual Falungong, proibido nos anos 90.
Os membros do Falungong declaram de mais de mil de seus seguidores foram detidos e torturados nas duas últimas décadas.
Pequim tenta há anos eliminar o grupo Deus Todo Poderoso, e em 2012 a imprensa estatal anunciou a detenção de quase mil seguidores, quando a organização virou alvo por predizer o apocalipse.
Na época, a organização declarou a seus membros que um "Jesus feminino" havia chegado, e chamava seus membros a derrotar o Partido Comunista, segundo o jornal Global Times.
A imprensa oficial garante que o grupo realiza uma lavagem cerebral em seus membros e os obriga a isolar-se de seus familiares e amigos.
A repressão aumentou este ano após o assassinato em maio de uma mulher em um restaurante do McDonalds na província de Shandong, do qual a polícia acusou membros da seita.
Cinco pessoas serão julgadas na próxima quinta-feira, 21, por suposta relação com o assassinato, segundo a Xinhua.
Acredita-se que o fundador do movimento tenha fugido para os Estados Unidos.
A China controla estritamente o exercício da religião no país, e permite apenas centros budistas, taoistas, muçulmanos, protestantes e católicos controlados pelo governo, proibindo outras organizações religiosas.