Tiroteio em base militar nos EUA deixa quatro mortos

Um tiroteio na base militar de Fort Hood (Texas) ocorrido nesta quarta-feira deixou quatro mortos, incluindo o agressor, que cometeu suicídio, informou uma fonte oficial, acrescentando que há 16 feridos.
"Não há indícios de que este incidente esteja relacionado com terrorismo", afirmou em entrevista coletiva o general Mark Milley, precisando que o atirador serviu quatro meses no Iraque e sofria de problemas psiquiátricos.
"Não sabemos qual foi sua motivação, mas é certo que este militar sofria de problemas mentais. Ele tinha depressão e outros problemas psiquiátricos e psicológicos", revelou o general, assinalando que era submetido a testes para determinar se sofria de estresse pós-traumático.
O militar estava estacionado em Fort Hood desde fevereiro, era casado e tinha filhos.
"Até o momento, não há qualquer indicação ligando este incidente ao terrorismo, mas não excluímos nada.
"A sequência dos acontecimentos não está 100% clara. Acreditamos que entrou em um dos prédios (da base), atirou, entrou em um veículo, atirou novamente, foi a outro prédio e voltou a atirar", relatou Milley.
Finalmente, o atirador cometeu suicídio quando um agente o encontrou em um estacionamento e apontou sua arma.
O general confirmou que a arma usada no ataque foi uma pistola calibre 45 que não estava registrada na base militar - como determina o regulamento - e que foi comprada em uma loja da região.
Milley se recusou a revelar a patente do atirador, que pertence a uma unidade de Intendência.
"Vamos vascular seu passado, se tem um histórico criminal ou psiquiátrico, o qual era sua experiência de combate", explicou o general Milley.
Um comunicado da base militar, que ficou fechada durante horas após o incidente, informou que "o pessoal ferido" foi levado para o hospital Carl R. Darnall (de Fort Hood) e para "outros hospitais locais".
O centro médico Scott and White Memorial confirmou ter recebido quatro vítimas "com ferimentos graves, muito graves".
De Chicago (norte dos EUA), o presidente americano, Barack Obama, disse que seu governo está acompanhando de perto a evolução dos acontecimentos em Fort Hood.
"Quero apenas garantir a todos que chegaremos ao final para saber o que aconteceu", declarou. "Obviamente, isso reabriu a dor do que aconteceu em Fort Hood cinco ano atrás".
"Muitas dessas pessoas estiveram várias vezes no Iraque e no Afeganistão. Serviram com coragem, com distinção. Elas precisam se sentir seguras em sua base de origem", frisou o presidente. "Estamos desolados que isso tenha acontecido outra vez".
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, garantiu que Obama está sendo mantido atualizado sobre o episódio. Earnest não comentou sobre as vítimas.
O secretário americano da Defesa, Chuck Hagel, uniu-se a Obama e classificou o ocorrido como "tragédia".
"Quando vemos tragédias como essa em nossas bases é porque algo não está funcionando", afirmou Hagel.
Em sua conta no Twitter, as Forças Armadas manifestaram seu apoio às famílias afetadas.
Em entrevista à KCEN TV, uma testemunha descreveu o atirador como um homem branco que dirigia um veículo Toyota cinza.
De acordo com fontes não identificadas, informou a CBS News, o atirador seria um soldado de 34 anos, e o tiroteio começou após uma briga entre militares.
Em 9 de novembro de 2009, o major Nidal Hassan disparou em Fort Hood, onde são preparados os soldados destinados a zonas de conflito. O incidente deixou 13 mortos. No episódio, 12 dos mortos e 30 dos feridos eram soldados. Hassan foi baleado por um policial civil, que respondeu ao ataque, e ficou paraplégico.
Nidal Malik Hassan, um psiquiatra de origem muçulmana, disse que o ataque era para mostrar ao mundo que os Estados Unidos estavam em uma "guerra ilegal" no Afeganistão.
Conhecido por sua qualidade de vida e por ser extremamente seguro, Fort Hood se espalha por uma área de quase 900 quilômetros quadrados. É a maior base militar dos Estados Unidos, com uma população de pelo menos 70 mil pessoas, incluindo um efetivo militar de 42 mil homens.
Além disso, é a única base do mundo capaz de abrigar duas divisões armadas. Dela saem as tropas destacadas para a maioria dos conflitos desde a Guerra do Vietnã.
"Não há indícios de que este incidente esteja relacionado com terrorismo", afirmou em entrevista coletiva o general Mark Milley, precisando que o atirador serviu quatro meses no Iraque e sofria de problemas psiquiátricos.
"Não sabemos qual foi sua motivação, mas é certo que este militar sofria de problemas mentais. Ele tinha depressão e outros problemas psiquiátricos e psicológicos", revelou o general, assinalando que era submetido a testes para determinar se sofria de estresse pós-traumático.
O militar estava estacionado em Fort Hood desde fevereiro, era casado e tinha filhos.
"Até o momento, não há qualquer indicação ligando este incidente ao terrorismo, mas não excluímos nada.
"A sequência dos acontecimentos não está 100% clara. Acreditamos que entrou em um dos prédios (da base), atirou, entrou em um veículo, atirou novamente, foi a outro prédio e voltou a atirar", relatou Milley.
Finalmente, o atirador cometeu suicídio quando um agente o encontrou em um estacionamento e apontou sua arma.
O general confirmou que a arma usada no ataque foi uma pistola calibre 45 que não estava registrada na base militar - como determina o regulamento - e que foi comprada em uma loja da região.
Milley se recusou a revelar a patente do atirador, que pertence a uma unidade de Intendência.
"Vamos vascular seu passado, se tem um histórico criminal ou psiquiátrico, o qual era sua experiência de combate", explicou o general Milley.
Um comunicado da base militar, que ficou fechada durante horas após o incidente, informou que "o pessoal ferido" foi levado para o hospital Carl R. Darnall (de Fort Hood) e para "outros hospitais locais".
O centro médico Scott and White Memorial confirmou ter recebido quatro vítimas "com ferimentos graves, muito graves".
De Chicago (norte dos EUA), o presidente americano, Barack Obama, disse que seu governo está acompanhando de perto a evolução dos acontecimentos em Fort Hood.
"Quero apenas garantir a todos que chegaremos ao final para saber o que aconteceu", declarou. "Obviamente, isso reabriu a dor do que aconteceu em Fort Hood cinco ano atrás".
"Muitas dessas pessoas estiveram várias vezes no Iraque e no Afeganistão. Serviram com coragem, com distinção. Elas precisam se sentir seguras em sua base de origem", frisou o presidente. "Estamos desolados que isso tenha acontecido outra vez".
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, garantiu que Obama está sendo mantido atualizado sobre o episódio. Earnest não comentou sobre as vítimas.
O secretário americano da Defesa, Chuck Hagel, uniu-se a Obama e classificou o ocorrido como "tragédia".
"Quando vemos tragédias como essa em nossas bases é porque algo não está funcionando", afirmou Hagel.
Em sua conta no Twitter, as Forças Armadas manifestaram seu apoio às famílias afetadas.
Em entrevista à KCEN TV, uma testemunha descreveu o atirador como um homem branco que dirigia um veículo Toyota cinza.
De acordo com fontes não identificadas, informou a CBS News, o atirador seria um soldado de 34 anos, e o tiroteio começou após uma briga entre militares.
Em 9 de novembro de 2009, o major Nidal Hassan disparou em Fort Hood, onde são preparados os soldados destinados a zonas de conflito. O incidente deixou 13 mortos. No episódio, 12 dos mortos e 30 dos feridos eram soldados. Hassan foi baleado por um policial civil, que respondeu ao ataque, e ficou paraplégico.
Nidal Malik Hassan, um psiquiatra de origem muçulmana, disse que o ataque era para mostrar ao mundo que os Estados Unidos estavam em uma "guerra ilegal" no Afeganistão.
Conhecido por sua qualidade de vida e por ser extremamente seguro, Fort Hood se espalha por uma área de quase 900 quilômetros quadrados. É a maior base militar dos Estados Unidos, com uma população de pelo menos 70 mil pessoas, incluindo um efetivo militar de 42 mil homens.
Além disso, é a única base do mundo capaz de abrigar duas divisões armadas. Dela saem as tropas destacadas para a maioria dos conflitos desde a Guerra do Vietnã.
AFP
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